Área restrita

Situação mais complicada é da agência de Diadema O gerente regional da área de Canais de Atendimento da Caixa, Luiz Carlos Heck, em entrevista ao jornal especial da Caixa produzido pelo Sindicato, explicou que o crescimento no número de clientes levou à abertura de novas agências em regiões periféricas. A expectativa era de que ocorresse redução do movimento nas agências centrais, mas isso não aconteceu, acarretando necessidade de novo remanejamento. “Agências novas como a da Vila Luzita e da Santa Filomena, em São Bernardo, que apresentam grande movimento, já receberam mais um funcionário cada”, afirmou, na última quinta, 8 – com isso, sobe para 10 o total de trabalhadores na da Vila Luzita. Além disso, segundo Heck, há um monitoramento para medir produtividade e volume e assim tentar equalizar a situação, pois o período é de adaptação. Com relação às demais demandas, esclareceu o seguinte: Agência Parque das Nações: o prédio em que está instalada tem mais de 10 anos e não tem condições de reformas que permitam acessibilidade, colocação de elevadores ou vagas de estacionamento na frente. Deverá ocorrer a mudança para prédio próximo, já construído. A solicitação já foi feita em Brasília. Agência Vila Assis: Tem problemas de infiltração na tesouraria, não tem elevador. Também deverá ocorrer mudança para prédio próximo, e a locação já foi solicitada. Agência Kennedy – Nesta a situação é mais complicada. Tem muita infiltração e mofo, pois há um barranco nos fundos que verte água e causa umidade. Mas não há prédios próximos que possam ser locados e o custo dos terrenos para construção é alto. Há possibilidade de projeto com um investidor, mas sem garantia de que vá ocorrer. Gihab/Gigov - Segundo Heck, nesse caso a demanda de mudança de espaço está bem adiantada, já encaminhada a Brasília. Se a assinatura ocorrer neste primeiro semestre, acredita, as instalações ficam prontas para mudança em 90 dias.

Sindicato tem como representante o diretor Furlan

00 IMG_3944Tomou posse no último 29/04 a nova diretoria da Fenae, eleita para o triênio 2014/2017. A cerimônia aconteceu em Brasília, durante reunião do Conselho Deliberativo Nacional (CDN), e foi seguida de festividade no período noturno. O Sindicato tem como representante nesta nova gestão seu secretário de Relações Sindicais e Sociais, Jorge Luiz Furlan.

Também participaram da cerimônia de posse o presidente do Sindicato, Eric Nilson, e a diretora Maria Rita Serrano, representante dos funcionários no Conselho de Administração da Caixa, além de parlamentares e integrantes das 27 Apcefs no País. A chapa eleita, intitulada ´Chapa do Movimento´, obteve 18.074 votos, correspondendo a 88,09% do total de votos válidos. Furlan vai ocupar o cargo de titular no Conselho Fiscal. O diretor-presidente nesta nova gestão é Jair Pedro Ferreira (DF).

Bancários conseguem alterar normas sobre afastamento e acidente de trabalho. Foi realizada na última sexta-feira (11), no edifício Matriz II da Caixa Econômica Federal, em Brasília, mais uma reunião do GT Saúde do Trabalhador. O encontro entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com o banco foi marcado por avanços em relação aos normativos RH 025 e RH 052, que tratam, respectivamente, de licença por adoecimento comum e dos casos configurados como acidente de trabalho. A Caixa informou que, relação ao RH 025, atendeu à solicitação da Contraf-CUT para que o agente de RH não possa visualizar, no SISRH, a CID lançada pelo médico do trabalho para o afastamento do empregado. A proteção é fundamental para garantir o sigilo.
Já com relação ao RH 052 o banco assegurou que vai alterar a redação do normativo no sentido de que, quando se tratar da suspeita de doenças do trabalho, o médico do trabalho emita a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) ao constatar a presença de fatores de risco. Esse é um direito do trabalhador expresso na CLT. Também foi elaborada nova redação para o trecho da RH 052 que trata de procedimentos em caso de afastamento concedido pelo INSS com base no Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP). O texto atual diz que o médico deve contestar o NTEP, mas o que se quer é que sejam verificadas as condições no ambiente de trabalho para constatar a existência ou não de fatores de risco. Em caso afirmativo, a Caixa é obrigada por lei a tomar providências para eliminar ou pelo menos neutralizar esses fatores. A empresa deverá analisar a mudança. A Caixa assumiu o compromisso de verificar a viabilidade da realização de uma oficina sobre política de investigação dos casos de saúde mental ainda no primeiro semestre de 2014, conforme deliberado na reunião anterior. A ideia da Contraf-CUT é debater o tema com especialistas, a fim de adotar medidas que previnam suicídios nos locais de trabalho. A próxima reunião do GT Saúde do Trabalhador deve ocorrer em maio. Saúde Caixa - Na quinta-feira (10), também no Edifício Matriz II, em Brasília, ocorreu a reunião do GT Saúde Caixa. A Contraf-CUT, federações e sindicatos fizeram um resgate das negociações e das reivindicações dos empregados nos últimos anos, já que este foi o primeiro encontro do qual participaram os novos representantes da Caixa no GT. A próxima reunião do GT Saúde Caixa também deve ocorrer em maio. Fontes: Contraf-CUT com Fenae

Em que situação chegamos!

Os gerentes pessoa física foram convocados para trabalhar no próximo final de semana em uma campanha intitulada pela Caixa de “Salão Auto”. Somente depois que o Sindicato interviu e denunciou a falta de pagamento dessas horas é que a SR ABC se comprometeu a garantir que essas horas sejam compensadas em até quinze dias pelos trabalhadores, alegando não haver dotação para o pagamento em espécie.

Agora, como se não bastasse  trabalhar no final de semana, o gerente regional Edvaldo Contin pede aos gerentes para que façam uma “doação” de trinta reais (R$ 30,00) cada um para compra de brindes aos clientes. Prática que fere não só os normativos da empresa, como é ilegal. O trabalhador não pode ser coagido a fazer “vaquinhas” em prol da política de vendas da empresa.

Diante desse cenário absurdo, onde para cumprir metas não existem limites, o Sindicato irá cobrar posição da direção da Caixa e entrar com processo contra a empresa por essa prática abusiva.

Orientamos os trabalhadores a não participarem da tal “vaquinha” e a denunciarem se forem coagidos para tal.

Reunião do fórum paritário de condições de trabalho acontece na véspera. A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam na próxima quarta-feira (16) a mesa de negociações permanentes com a Caixa Econômica Federal. O encontro, agendado para Brasília, será realizado a partir das 14h30. Os assuntos da pauta são: bancário temporário, avaliação sobre o fórum de condições de trabalho, comissão paritária do Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) e horas extras. No mesmo dia, às 11h, na sede da Fenae, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, se reúne para preparar os debates com os representantes do banco. Fórum Paritário de Condições de Trabalho - Na véspera, na terça-feira (15), às 10h, haverá no prédio da Matriz II da Caixa, em Brasília, mais uma reunião do Fórum Paritário de Condições de Trabalho. Esse será o quarto encontro do grupo, formado por representantes dos empregados e do banco. O objetivo é dar continuidade ao debate sobre jornada de trabalho, assédio moral e empregados por unidades, além de outros assuntos relativos a condições de trabalho. Como faltam trabalhadores e maiores investimentos nos locais de atendimento, os representantes dos empregados vão cobrar melhorias. A criação desse fórum foi uma conquista da Campanha Nacional de 2013. Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O Sindicato vem recebendo várias denúncias de funcionários da Caixa que alegam estar havendo pressão para a realização de horas extras sem a devida marcação de ponto ou sem o devido pagamento.

Em primeiro lugar nenhum trabalhador é obrigado a fazer horas extras, elas devem ser excepcionais e realizadas de comum acordo. O Acordo Coletivo definiu que as agências que tenham até 15 empregados devem pagar todas as horas extras efetuadas e as demais podem ter uma parte destas horas extras compensadas. Além disso, o Sindicato há muitos anos pressiona a empresa para que os gerentes também tenham direito a marcação de ponto.

Para agravar a situação, vários gestores estão sendo convocados para trabalhar em dois finais de semana, sendo um para o Feirão do Automóvel e outro do Imóvel. A diretora do Sindicato, Rita Serrano, cobrou da SR ABC posição com relação a esse fato e, a informação dada até o momento, é de que essas horas serão compensadas.

O Sindicato está esperando relatório oficial da SR que deverá relacionar os trabalhadores que irão atuar nesses dias e como será o pagamento dessas horas. Não vamos admitir que ninguém seja coagido a trabalhar se não quiser e sem o devido cumprimento da Lei e dos Acordos.

Denuncie ao Sindicato as irregularidades.

Histórico da ação do Sipon para os gestores

Em 1995 o Ministério Público do Trabalho ingressou com uma ação civil pública contra a Caixa, após constatar irregularidades no ponto eletrônico, em razão de pedidos de fiscalizações do Sindicato dos Bancários de SP.

Após 17 anos de tramitação, saiu a decisão de 1ª instância, onde foi concedida uma liminar para a Caixa passar a anotar corretamente os cartões de ponto de seus funcionários.

A Caixa, em virtude desta ação judicial, passou a controlar a jornada de trabalho, inclusive dos gerentes de contas, o que não era feito antes.

Ocorre que tal decisão ficou restrita aos trabalhadores de SP. Diante disso, no dia 18/06/2013 o Sindicato do ABC decidiu ingressar com uma ação civil pública contra a Caixa para que passasse a realizar o controle de jornada dos gerentes.

Nas decisões de 1ª e 2ª instância a Justiça do Trabalho entendeu que o Sindicato não é parte legítima da ação, pois o direito que busca é de natureza individual e não coletiva.

O Sindicato já apresentou recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e está aguardando a decisão, mas a pressão política continua sendo feita sobre a empresa.

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