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Enquanto a Caixa Econômica Federal lucrou R$ 5,287 bilhões nos primeiros nove meses de 2014, o que significou um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado, o banco abriu 1.882 novos postos de trabalho, atingindo o total de 100.080 empregados. 

De julho a setembro, o lucro alcançou R$ 1,9 bilhão, alta de 1% sobre o trimestre anterior. O balanço foi publicado na tarde desta quinta-feira (13) e os dados foram analisados pela Subseção do Dieese na Contraf-CUT.

Clique aqui para ver a análise do Dieese.

Nos últimos 12 meses, a Caixa criou 3.328 empregos e inaugurou 187 agências e 100 postos de atendimento (PA). 

A abertura de novas vagas precisa continuar cada vez mais para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes e usuários, diante do crescimento do crédito e do importante papel social da Caixa. O acordo aditivo da Caixa, conquistado na Campanha Nacional 2014, garante 2 mil novas contratações de empregados, sendo 1 mil até dezembro deste ano e 1 mil até dezembro de 2015.

O resultado correspondeu a uma rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (PL) anualizado (ROE) de 17,8% (queda de 8,7 pontos percentuais em relação a setembro de 2013). Essa queda na rentabilidade foi resultante do significativo crescimento do PL (com alta de 146,3%). Esse crescimento se deve à inclusão de dois instrumentos híbridos de capital e dívida (que compõem também o Patrimônio de Referência para Basileia), nos valores de R$ 8 bilhões e R$ 27,9 bilhões.

A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 24,4% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 576,4 bilhões (4,4% no trimestre). A carteira comercial pessoa física cresceu 21,1% em relação a setembro de 2013, chegando a R$ 91,7 bilhões. 

Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 95,3 bilhões, com elevação de 11% em comparação ao 3º trimestre de 2013. O crédito voltado para a habitação (com 55,6% do total da carteira) cresceu 26,1%, totalizando R$ 320,6 bilhões. O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,33 ponto percentual em relação a setembro de 2013, ficando em 2,73%. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) cresceram 45,4%, chegando a R$ 9,7 bilhões.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 12% em 12 meses, assim como, também, as despesas de pessoal. Com isso, a relação entre receita de prestação de serviços e tarifas e das despesas de pessoal manteve-se em 105% no terceiro trimestre de 2014.


Fonte: Contraf-CUT

Leia nota sobre a importância da manutenção da Caixa como banco público, assinada pela Contraf-CUT e Fenae "A Caixa Econômica Federal é uma referência primordial para a história do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Difícil encontrar um cidadão que não tenha alguma relação com o banco, seja por causa do PIS, FGTS, casa própria, poupança, operações de penhor e de políticas de desenvolvimento urbano. Isso leva a que as ações da Caixa, na condição de banco estatal, público e múltiplo, estejam voltadas para atender às demandas sociais de infraestrutura do país. "Nesse contexto, a notícia de que o governo federal estuda abrir o capital da Caixa, divulgada nos últimos dias, faz parte de mais um capítulo da narrativa conservadora, que sempre desdenhou da dinâmica vigorosa dos bancos públicos federais. Diante desse cenário, cujo objetivo é não permitir que o Brasil repactue o seu futuro, as entidades representativas dos empregados do banco acendem o sinal amarelo, tendo a consciência de que a manutenção da Caixa como banco 100% público e com forte papel social é não só necessário, mas fundamental para um país mais forte e justo. "É verdade que a informação da abertura de capital da Caixa não apresenta detalhes e já foi prontamente negada pelo Palácio do Planalto. Mesmo assim, convém intensificar o alerta, para que as políticas e os investimentos dos últimos 12 anos, que mudaram a fronteira da produção e do consumo no país, não corram o risco de rompimentos caducos e indevidos. "Fundamental, para isso, é o governo seguir decididamente com a diretriz de fortalecimento das instituições financeiras públicas. Esse compromisso está expresso na declaração da presidenta Dilma Rousseff, para quem esses bancos são indispensáveis para a economia brasileira e atuam como um patrimônio da sociedade. A manifestação de Dilma, reeleita em segundo turno ocorrido em 26 de outubro, está registrada em carta aberta a todos os trabalhadores dos bancos públicos, em resposta a documento da CUT, Fenae e Contraf/CUT. "Como a Caixa passou novamente a ser alvo de fortes e persistentes ataques, embutidos na proposta de abertura de capital, como parte do desmonte do patrimônio público, o movimento nacional dos empregados vem a público para cobrar do governo federal que honre os compromissos assumidos no documento entregue a Dilma em 15 de outubro. Isto tem relação direta com a valorização de todos os empregados do banco, podendo ajudar o Brasil a reinventar-se na perspectiva de mais democracia e mais participação popular". Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) Fonte: Contraf-CUT e Fenae

[caption id="attachment_6383" align="alignright" width="300"]ritacef Representante dos empregados, Maria Rita passa a participar da reuniões do CA da Caixa[/caption] Participação da conselheira Maria Rita Serrano nas reuniões é aprovada, fortalecendo representatividade e democracia Após vários meses de reivindicação o movimento nacional dos empregados da Caixa obteve conquista no último dia 30. Foi aprovada a participação de Maria Rita Serrano, representante suplente dos trabalhadores, nas reuniões do Conselho de Administração do banco. Até então, somente o titular do cargo, Fernando Neiva, tinha essa prerrogativa. “Lutamos por isso durante os últimos oito meses. Essa conquista garante que nossa representação no CA ocorra de forma plena, como definido pelos empregados quando da nossa eleição”, comemora Maria Rita, que também é diretora do Sindicato. Ela lembra que as eleições ocorreram em dois turnos, que no primeiro concorreram outras 114 chapas e que representa o maior colégio eleitoral entre os empregados da Caixa, o estado de São Paulo. “As eleições foram democráticas e transparentes. Agora, com minha participação nas reuniões, há a garantia real de representatividade”, reforça. A presença do suplente nos debates já ocorre em outros colegiados, como no Conselho Deliberativo da Funcef. O CA da Caixa é formado por cinco indicados pelo banco, pelos dois eleitos (titular e suplente) e por um presidente. O mandato dos eleitos é de três anos. Fernando Neiva e Maria Rita Serrano foram eleitos no início de dezembro de 2013, e a posse foi realizada quase quatro meses depois, já que dependia de alteração em artigo do Estatuto da Caixa que restringia a participação de todos os empregados no processo de gestão.   Conquista na proposta do REB Também no último 30 de outubro a Funcef apresentou proposta de metodologia elaborada por um grupo tripartite formado por representantes da Fundação, Caixa e Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) para viabilizar a incorporação do REB pelo Novo Plano. Segundo o presidente da Fundação, Carlos Caser, a proposição já foi aprovada pela executiva da Funcef e será colocada em votação na próxima reunião do Conselho Deliberativo, em 5 de novembro. A apresentação da proposta a ser avaliada pela Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa-Contraf/CUT) foi uma das conquistas da campanha salarial 2014. “É uma reivindicação que vem desde 2006, quando foi implementado o Novo Plano”, afirma o diretor sindical e funcionário da Caixa Jorge Furlan. “Ao longo desses anos são quase 13 mil participantes acumulando prejuízos, porque poderiam estar em um plano de benefício melhor”, acrescenta a coordenadora da CEE, Fabiana Matheus, para quem a metodologia formulada pelo grupo tripartite atende aos princípios defendidos pelas entidades representativas dos empregados e aposentados, resguardando os direitos e obrigações dos associados ao REB e ao Novo Plano. Após aprovada na Funcef a proposta deverá ser avaliada também pela Caixa e novamente pelos órgãos controladores, Dest e Previc.

Na retomada das negociações permanentes, nesta quinta-feira (30), em Brasília, a Caixa Econômica Federal deverá apresentar à Contraf-CUT, federações e sindicatos uma proposta de metodologia elaborada por um grupo tripartite - integrado pela Funcef, Caixa e Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) - para viabilizar a incorporação do REB pelo Novo Plano. Essa foi uma das conquistas obtidas durante a Campanha Nacional 2014.

A incorporação é uma reivindicação antiga das entidades representativas dos empregados e aposentados da Caixa. O REB foi criado em 1998 para receber os primeiros técnicos bancários e já surgiu com direitos rebaixados. 

Atualmente, possui cerca de 13 mil participantes, o que corresponde a quase 10% do total de empregados, aposentados e pensionistas da Fundação. Após cobranças e mobilizações das representações dos trabalhadores, a Funcef criou, em 2006, com mais vantagens, o Novo Plano.

Desde então, o movimento dos empregados defende a incorporação do REB. Em 2009, ocorreu o primeiro avanço. O processo foi aprovado nas instâncias da Funcef (Diretoria e Conselho Deliberativo) e da patrocinadora, a Caixa (Conselho Diretor e Conselho de Administração). Entretanto, falta o aval dos órgãos controladores: a Previc e o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Graças à pressão da categoria, os debates nos dois órgãos foram retomados em abril deste ano pelo diretor José Carlos Alonso, com a criação do grupo tripartite, a fim de buscar uma alternativa. Os que estão no REB estão sendo prejudicados, e a expectativa é de que seja apresentada uma proposta que viabilize esse processo, que vem sendo protelado desde 2008.

Reparação de injustiça

O REB foi criado em 1998 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, época em que o banco passava por um acelerado processo de desmonte. A Caixa estava sendo enfraquecida para ser privatizada. Além desse plano com benefícios rebaixados, houve outras atrocidades como demissões sem justa causa por meio da RH 008, três PADVs, flexibilização de jornada e reajuste zero. Incorporar o REB ao Novo Plano repara uma injustiça com esses cerca de 13 mil participantes e encerra uma fase que queremos que nunca mais se repita na Caixa e na Funcef.

Em relação ao REB, o Novo Plano apresenta diversas regras mais favoráveis aos participantes e assistidos. A base de contribuição inclui Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA), a paridade contributiva vai até 12%, o resgate é de 100% do saldo de conta, o pecúlio por morte é de 2,5 SRB ou proventos Funcef mais INSS, há fundo para Revisão do Benefício e há a pensão para filhos até 24 anos e companheiro(a) do mesmo sexo.


Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta segunda-feira (13), em São Paulo, o acordo coletivo da Caixa Econômica Federal, aditivo à convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que inclui a aplicação do reajuste de 9% (2,49% de aumento real) em todos os níveis das tabelas salariais de cargo efetivo, a contratação de mais dois mil empregados até dezembro de 2015, a ampliação do vale-cultura para quem tem salário igual ou inferior a oito salários mínimos e o pagamento de 100% de horas extras realizadas nas agências com até 20 empregados, inclusive os tesoureiros. A Caixa depositará a antecipação da PLR na próxima segunda-feira (20).

A assinatura ocorreu logo depois que foi firmada a CCT entre as entidades sindicais e a Fenaban e o acordo aditivo do Banco do Brasil - todas no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

Os principais itens do acordo específico da Caixa

Reajuste salarial para cargo efetivo - A Caixa aplicará os 9% (2,49% de aumento real), definidos na mesa da Fenaban para reajuste do piso da categoria, em todos os níveis das tabelas salariais de cargo efetivo.

PLR - Será composta de:

a) PLR Regra Fenaban, com a regra básica mais a parcela adicional.

b) PLR Social Caixa: 4% do lucro líquido distribuído igualmente para todos os empregados.

A Caixa garantirá no mínimo uma remuneração base a todos os empregados, mesmo que a soma da PLR Fenaban e PLR social Caixa não atinja este teto.

Antecipação da PLR - 60% do valor devido a cada empregado serão depositados até 10 dias após assinatura do acordo.

Contratação de novos empregados - Dois mil novos trabalhadores serão contratados até dezembro de 2015.

Referência de ingresso - Os empregados serão contratados na referência 201 da Estrutura Salarial Unificada (ESU) e nas referências 2401, 2601 e 2801 da Nova Estrutura Salarial (NES).

Saúde Caixa - dependente indireto - Manutenção no Saúde Caixa da condição de dependente indireto a filhos com idade entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam qualquer renda superior a R$ 1.800,00. (Será excluída a renda proveniente de pensão alimentícia).

Saúde Caixa - dependente direto - Manutenção, na condição de dependente direto, dos filhos portadores de deficiência permanente e incapazes, com idade superior a 27 anos, enquanto solteiros e sem renda proveniente de salário.

Vale-cultura - A partir de 1º de janeiro a Caixa estenderá a distribuição do vale-cultura também aos empregados que o requeiram e que tenham remuneração base igual ou inferior a 8 salários mínimos, conforme os termos estabelecidos pela Lei 12.761/2012 e seu regulamento.

Horas extras - Manutenção da cláusula referente à prorrogação da jornada de trabalho, assegurando-se o pagamento, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal, ou a compensação das horas extraordinárias realizadas na proporção de 1 hora realizada para 1 hora compensada e igual fração de minutos.

A partir de janeiro de 2015, pagamento de 100% das horas extras realizadas em agências com até 20 empregados

Horas extras - tesoureiro - A partir de janeiro de 2015 a Caixa passará a pagar 100% das horas extras realizadas pelos tesoureiros lotados em agência com até 20 empregados.

Incentivo à elevação da escolaridade - Serão oferecidas bolsas de incentivo à elevação da escolaridade, na seguinte forma: até 300 para graduação, até 500 para pós-graduação e até 800 para idiomas.

Isenção de anuidade de cartão de crédito - Renovação da cláusula que garante a isenção de anuidade dos cartões de crédito CAIXA Mastercard e Visa a seus empregados.

Juros do cheque especial - Manutenção do enquadramento dos empregados, no programa de relacionamento para redução dos juros do cheque especial.

Tarifas em conta corrente - Será oferecida isenção de tarifas de conta corrente referente a renovação de cheque especial; confecção de cadastro para início de relacionamento; fornecimento de 2ª via de cartão com função de débito; fornecimento de folhas de cheque; saque (pessoal, terminal de autoatendimento e correspondente); DOC (pessoal, eletrônico e Internet); extrato mês e movimento (pessoal, eletrônico e correspondente); TEV (pessoal, eletrônico e Internet); emissão de certificado digital, e de Adep, para empregados, exclusivamente, na conta corrente onde o salário ou provento é creditado. 

Ausências permitidas - Para efeito de ausência permitida para levar filho ou dependente menor ao médico, será elevada a idade para até 18 anos, incluído enteados.

Licença-maternidade - Será garantido ao empregado a continuidade da licença-maternidade, até o término do período previsto inicialmente, em caso de falecimento da mãe e sobrevida do filho.

Licença-adoção - A Caixa faculta a qualquer dos adotantes o gozo da licença-adoção, incluindo ainda os 60 dias concedidos pelo programa "Empresa Cidadã". O outro adotante poderá gozar o período equivalente à licença-paternidade.

Delta merecimento - A Caixa concederá uma referência (delta) a título de promoção por mérito, a partir de janeiro de 2015, aos empregados com no mínimo 180 dias de efetivo exercício em 2014 e sem ocorrências restritivas. 

Estabilidade provisória de emprego - Renovação da cláusula referente às estabilidades provisórias de emprego.

Suplementação do auxílio-doença - A Caixa manterá a sistemática de suplementação do auxílio-doença pago pelo INSS.

Adicional de insalubridade e de periculosidade - A Caixa continuará a pagar o adicional de insalubridade ou de periculosidade, sempre que na prestação de serviços se verificar o seu enquadramento nas atividades ou operações insalubres ou perigosas. 

Licença para tratamento de saúde e titularidade da função gratificada ou cargo em comissão em licença para tratamento de saúde - A Caixa renova a cláusula onde considera como de efetivo exercício os primeiros 15 dias de licença para tratamento de saúde do empregado.

A Caixa garantirá ao empregado a titularidade da função gratificada ou cargo em comissão, pelo período da licença para tratamento de saúde (LTS) ou licença por acidente de trabalho (LAT) até o limite de 180 dias.

Comissões de conciliação (CCV/CCP) - A Caixa se compromete a renovar a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho que regulamenta a CCV/CCP por ocasião do seu vencimento.

Agências-barco - Ampliação para até três dias do descanso remunerado para os empregados que cumprirem 1 ciclo de trabalho em agências-barco.

Valorização da TI - A Caixa se compromete a apresentar, no primeiro semestre de 2015, na mesa de negociação permanente, proposta para política de retenção de talentos.

Jornada em escala de revezamento - A Caixa assegurará regime de escala de revezamento aos empregados lotados nas unidades que, por força de processo de automação bancária ou em razão de características das atividades, haja necessidade de funcionarem ininterruptamente e/ou habitualmente.

GT Saúde - O GT Saúde definirá até 15 de dezembro de 2014, com apoio de consultoria especializada, proposta de metodologia para utilização do superávit em benefício do plano. 

Fórum Condições de Trabalho - A Caixa constituirá uma rotina com objeto de analisar situações que envolvam condições de trabalho encaminhada pelos sindicatos ou pelos próprios empregados. Para isso, realizará piloto a partir de novembro nas cidades de Campinas, Fortaleza, São Paulo, Brasília e Curitiba.


Fonte: Contraf-CUT

Todos os empregados da Caixa Econômica Federal receberão no próximo dia 20 a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9) pelo banco. A primeira parcela da PLR será de 60% do valor devido a cada empregado.

A PLR é composta pela regra básica e parcela adicional, prevista Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 a ser firmada com a Fenaban, e pela PLR Social da Caixa.

A CCT e o acordo específico com a Caixa serão assinados pela Contraf-CUT, federações e sindicatos na próxima segunda-feira (13), às 15h, em São Paulo.

Calcule a PLR

A regra básica da PLR, prevista na CCT, corresponde a 90% do salário mais o valor fixo de R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93. 

Se o total apurado na aplicação da regra básica ficar abaixo de 5% do lucro líquido do exercício de 2014, deve ser utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários do empregado, limitado a R$ 21.691,82, o que ocorrer primeiro.

A parcela adicional da PLR, igualmente prevista na CCT, corresponde a 2,2% do lucro líquido, dividido pelo número total de empregados, em partes iguais, até o limite individual de R$ 3.675,98.

Já a PLR Social paga pela Caixa equivale a 4% do lucro líquido, distribuídos de forma linear para todos os empregados.

Ainda de acordo com a proposta aprovada nas assembleias dos sindicatos, a empresa garantirá no mínimo uma Remuneração Base a todos os empregados, ainda que a soma da PLR Fenaban e da PLR Caixa não atinja esse teto.

Isenção de IR

É bom lembrar que tudo que for recebido de PLR até R$ 6.270 está isento de Imposto de Renda de Pessoa Física. Acima desse valor, a tributação é escalonada. Essa foi uma conquista muito importante dos bancários. A luta começou em 2011 e resultou na Medida Provisória nº 597, assinada pela presidenta Dilma Rousseff, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2013.

Alguns exemplos de valores de PLR:

- TB referência 203: R$ 8.328 (3,6 Remunerações Base)
- TB referência 210: R$ 8.686 (3,21 Remunerações Base)
- Caixa: R$ 9.795 (2,48 Remunerações Base)
- Assistente Executivo Júnior: R$ 10.334 (2,28 Remunerações Base)
- Tesoureiro: R$ 11.791 (1,91 Remunerações Base)

Estímulo à economia

Segundo projeções o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a PLR de todos os bancários injetará cerca de R$ 5,1 bilhões na economia brasileira nos próximos 12 meses. Desse total, R$ 2 bilhões se referem à antecipação do pagamento. Juntamente com os reajustes nos salários e nos vales, serão mais de R$ 9 bilhões.


Fonte: Contraf-CUT

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