Sindicato esteve em várias cidades da região esclarecendo sobre situação no banco, que tem alto lucro, mas precariza o atendimento e promove demissões
Hoje (23) é Dia Nacional de Luta dos bancários do Bradesco. Desde cedo, o Sindicato está nas ruas percorrendo agências da região em Santo André, Diadema e São Bernardo para conversar com bancários, clientes e usuários e esclarecer sobre a realidade do banco, que vem fechando agências e demitindo.
Os diretores sindicais também distribuíram edição especial de boletim dedicado ao tema. Entre os principais problemas está o que traz grande insegurança a todos, já que nesse ano o Bradesco deu continuidade à transformação de agências em unidades de negócio para cortar custos. Com isso, restringe o atendimento e expõe bancários, clientes e usuários, pois os locais não têm portas giratórias nem vigilantes.
Quem necessita dos serviços acaba sendo empurrado para o autoatendimento, já que não há caixas na unidade. “O Bradesco reduz despesas à custa de oferecer um bom atendimento e do emprego. Nos nove primeiros meses deste ano seu lucro teve alta de 54,9% em relação ao mesmo período de 2020. E mesmo assim fechou mais de 8 mil postos de trabalho até setembro passado”, afirma o presidente do Sindicato, Gheorge Vitti, lembrando que bancos são concessões públicas e deveriam oferecer contrapartida social, o que não ocorre.
Um atendimento melhor para a sociedade passa necessariamente pelo respeito à segurança e pela contratação de bancários, para que não ocorra sobrecarga de trabalho, mas o banco vem fazendo justamente o contrário. “Bancários, clientes e usuários precisam estar juntos nessa luta, pois sem essa união e cobrança só o banco ganha”, aponta Gheorge.
Nas redes sociais o dia de luta também resultou em tuitaço e manifestações nas redes sociais com a hashtag #QueVergonhaBradesco. Confira nas imagens e vídeos um pouco das atividades desta terça no Grande ABC, e acesse a publicação especial do Bradesco no nosso site.