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Cinco brasileiros concentram a mesma riqueza que metade mais pobre do país

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Lista dos bilionários do Brasil ganhou 12 novos integrantes, aponta Oxfam; enquanto isso, encolheu a participação na renda nacional dos brasileiros que estão entre os 50% mais pobres - de 2,7% para 2%.

Apenas cinco bilionários brasileiros concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população do Brasil, mostra um estudo divulgado nesta
segunda-feira (22) pela organização não governamental britânica Oxfam, antes do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça, nesta semana.

A lista é encabeçada por Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G Capital, que possui participações nas empresas AB InBev (bebidas), Burger King (fast food) e

Kraft Heinz (alimentos).

Lemann, conforme noticiou a revista Fórum, no último dia 17 de janeiro, faz parte de uma nova rede de financiamento político.

A lista: Jorge Paulo Lemann, 77 anos (3G Capital);
2) Joseph Safra, 78 anos (Banco Safra);
3) Marcel Hermann Telles, 67 anos (3G Capital);
4) Carlos Alberto Sicupira, 69 anos (3G Capital);
5) Eduardo Saverin, 35 anos (Facebook).

Para fazer seus levantamentos, a ONG britânica de combate à pobreza usa dados sobre bilionários da revista “Forbes” e informações sobre a riqueza em escala

global de relatórios do banco Credit Suisse. No ano em que o mundo teve um acréscimo recorde de bilionários — um a cada dois dias –, o Brasil ganhou 12 novos

integrantes. O grupo passou de 31 para 43 integrantes em 2017.

O incremento ocorre devido à volta de pessoas que já fizeram parte do seleto grupo, mas perderam dinheiro nos últimos anos, em meio à crise econômica no Brasil.
Voltaram a ser bilionários executivos como Ana Maria Marcondes Penido Sant’Ana (acionista da CCR), João Alves de Queiroz Filho (Hypermarcas), Rubens Ometto
Silveira Mello (Cosan), Lina Maria Aguiar e Lia Maria Aguiar (Bradesco) e Maurizio Billi (Eurofarma).
O patrimônio somado desses indivíduos cresceu 13% em 2017 e chegou a US$ 549 bilhões.


Os mais ricos possuem mais ativos financeiros do que a média da população e se beneficiaram mais da maré positiva no mercado, diz Rafael Georges, coordenador

de campanhas da Oxfam. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, acumulou valorização de quase 27% no ano passado. O grupo do 1% reuniu no ano passado

44% da riqueza nacional, em linha com os anos anteriores.

Enquanto isso, encolheu a participação na renda nacional dos brasileiros que estão entre os 50% mais pobres. Passou de 2,7% para 2%. Para mostrar a distância entre

o grupo no topo e o que está na base da escala econômica no Brasil, a Oxfam calculou que uma pessoa remunerada só com salário mínimo precisar trabalhar 19 anos

se quiser acumular a quantia ganha em um mês por um integrante do grupo do 0,1% mais rico.

 

Fontes: revista fórum com informações do G1

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