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Itaú pune bancário por desistência de cliente

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Programa de medição de qualidade da área comercial, SQV é ineficiente e injusto

O programa de medição de qualidade do Itaú na área Comercial, o chamado Score de Qualidade de Vendas (SQV), é ineficiente para qualificar a atuação do bancário, pois não considera questões subjetivas que envolvem decisões dos clientes. Seu uso como instrumento de avaliação tem causado angústia aos trabalhadores, que muitas vezes são punidos quando há desistência na aquisição de um produto.

“O banco está impondo a seus funcionários uma responsabilidade indevida. Se os produtos que oferece em seu portfólio não se adequam ao perfil do cliente e ele desiste da compra, não é o bancário que deve ser penalizado”, aponta a diretora sindical e funcionária do Itaú Elizabeth Lopes Jorge. Além disso, destaca a diretora, todos sabem que há uma enorme pressão por metas, o que obviamente leva o bancário a se desdobrar além da conta para tentar obter um bom resultado, inclusive nas vendas, que é obrigado a realizar.

Como qualquer banco, o Itaú dispõe de grande aparato para pesquisar, avaliar, criar e oferecer opções que se encaixem ao perfil de seus clientes, e se isso não está ocorrendo o ônus não pode ser do trabalhador. “As advertências que estão sendo feitas são injustas e só pioram o ambiente de trabalho, causando mais insatisfação e até mesmo adoecimento”, completa o diretor sindical e funcionário do banco Marcelo Alves de Souza.

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