Abaixo assinado é para elaborar um projeto de lei popular (PLP) para impedir retirada de direitos dos trabalhadores
Os diretores do Sindicato estiveram nesta quinta-feira, 21, no calçadão da rua Cel. Oliveira Lima, no Centro de Santo André para iniciar a coleta de assinaturas para que seja criado projeto de lei de iniciativa popular (PLP) que anule os efeitos da reforma trabalhista.
Durante a atividade foi montada uma tenda aonde a população podia participar assinando o documento e tirar dúvidas sobre a reforma trabalhista e as consequências para os trabalhadores. “Está correto essa movimentação, pois não me conformo com o que o governo está fazendo com os trabalhadores e a gente não vê o povo se manifestando. Vou assinar com certeza”, disse a comerciária Daniela Pereira de Araúdo, 39.
A coleta de assinaturas foi lançada pela CUT no último 7 de setembro, e pretende reunir 1,3 milhão de assinaturas. “Essa reforma trabalhista de Temer retira direitos dos trabalhadores, não cria empregos e só vai engordar lucros de quem já ganha tanto no Brasil e é por isso que só banqueiros e grandes empresários apoiam esse desmonte, portanto é fundamental que todos os trabalhadores assinem esse documento”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.
Para assinar é preciso incluir o número do título de eleitor. Com o número necessário de assinaturas (1% do eleitorado brasileiro de todas as regiões), o projeto é protocolado na Câmara Federal e passa pelas votações na Câmara dos Deputados e Senado. Até agora os PLPs já resultaram na revogação de 11 leis.
Durante a atividade foram distribuídos materiais à população explicando as consequências da reforma trabalhista e, logo após, os diretores se dividiram em grupos e visitaram as agências bancárias do Centro de Santo André, explicando aos bancários o porquê do abaixo-assinado e levando o documento para que todos pudessem assinar.
“Nós visitamos as agências e conversamos com os bancários sobre a importância de assinar esse documento, pois nós que defendemos o trabalho digno, a valorização do bancário, o respeito à saúde e condições adequadas de trabalho, o fim das metas abusivas e do assédio moral, não podemos nos conformar com uma legislação que priva o trabalhador de tudo isso e ainda retira direitos conquistados em décadas de lutas”, finaliza Belmiro.
Nós próximos dias o Sindicato estará realizando essa mesma atividade e levando o abaixo-assinados para as outras cidades da Região.
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