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Organização e mobilização marcam Campanha Nacional 2016 dos financiários

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Um dia após o Dia Nacional de Luta, realizado em todo o país na segunda-feira (22), a bancada patronal sentou à mesa com uma postura mais respeitosa

7d0f7bd4-e179-463c-8429-c86eb90fa0e7A organização e a mobilização dos financiários já começaram a fazer a diferença. Isso ficou claro na terceira rodada de negociações da Campanha Nacional 2016, realizada nesta terça-feira (23), em São Paulo, entre a Contraf-CUT e a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi).

"Ontem os financiários de todo o Brasil participaram do Dia Nacional de Luta e isso mostrou a força e mobilização da categoria e, com isso, a postura das financeiras na mesa de hoje foi diferente e já mostraram a possibilidade de avançar no abono assiduidade, por exemplo", disse Eric Nilson, diretor do Sindicato e secretário geral da Fetec-SP que participou da mesa de negociação. A reivindicação da categoria é utilizar a mesma redação da Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários (CCT).

Outra reivindicação que teve retorno foi o auxílio educação. O tema, porém, deve ser negociado em debate individual com as financeiras. Já a clausula 80, que rege sobre complementação do auxílio doença, a Fenacrefi rejeitou a reivindicação de que o valor seja complementar ao salário do trabalhador. A justificativa é que a proposta atingiria uma grande parte dos trabalhadores e as financeiras não tem como arcar com este custo.

A quarta rodada de negociação foi marcada para a próxima terça-feira (30), às 10h, na Fenacrefi.

Paralisação – Na segunda, 22, dia de luta dos financiários, o Sindicato promoveu paralisações em unidades da BV nas cidades de Santo André e São Bernardo, que permaneceram fechadas até as 12h.

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