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Fechamento de agências bancárias depende de decisão dos governos federal ou estaduais

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São Paulo não adotou medida; bancários podem pressionar governador e deputados do Estado

Santa Catarina e o Distrito Federal já determinaram entre as medidas preventivas à transmissão do coronavírus o fechamento das agências bancárias, mas isso ainda não ocorreu no estado de São Paulo. “É importante que os bancários participem dessa cobrança, pressionando o governador e os deputados estaduais”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. Nos estados em que não houve decreto estadual os bancos alegam que apenas com determinação do Banco Central isso seria possível.

O fechamento seria o ideal, já que as agências bancárias continuam lotadas na região, como vem constatando o Sindicato em fiscalização diária que realiza e por intermédio de denúncias recebidas. A entidade já enviou ofícios às prefeituras da região e ao Consórcio Intermunicipal solicitando providências para prevenção e combate à transmissão do coronavírus nos bancos. Nacionalmente, o Comando dos Bancários cobra do Banco Central determinação de contingenciamento de acesso às unidades, entre outras ações preventivas.

Embora tenham adotado medidas pontuais de prevenção (como home office para grupos de risco e grávidas, por exemplo), após a criação de Comitê de Crise entre representantes bancários e da Fenaban, ações mais efetivas ainda não foram implementadas pelas instituições financeiras. A demora na adoção dessas iniciativas significa risco real de expansão da pandemia, como se viu em outros países assolados pelo vírus. “Reiteramos a necessidade de urgência na adoção de medidas efetivas, como o fechamento ou contingenciamento de acesso às agências bancárias, como forma de preservar a saúde de bancários, clientes e usuários”, destaca Belmiro.

 

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