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Coronavirus: Bancários cobram ação do Banco Central

Coronavírus
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Movimento cobra padronização das medidas adotadas pelos bancos e mais agilidade, além de determinação, pelo Banco Central, de contingenciamento de acesso às agências, redução do horário de atendimento, suspensão de metas e das demissões

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu por videoconferência na tarde de ontem (18) para avaliar as medidas que vêm sendo tomadas pelos bancos para resguardar a saúde dos bancários, evitar a propagação do coronavírus e definir uma estratégia de atuação do movimento sindical. Os sindicatos vão aumentar o tom das cobranças para que sejam implantadas medidas como o contingenciamento de acesso às agências e a suspensão de metas e demissões pelos bancos.

O objetivo é proteger os bancários e bancárias e, para que isso aconteça de fato, os bancos têm que ser mais ágeis na adoção das medidas protetivas e padronizar suas ações. Até agora já se conseguiu a liberação dos bancários em grupo de risco em todos os bancos, e espera-se que todos os trabalhadores possíveis sejam colocados em home office. Além disso, o banco deve assumir suas responsabilidades com seus funcionários e clientes e fazer o controle de acesso aos locais de trabalho.

Na quinta passada (12/3) o Comando Nacional dos Bancários enviou ofício à Fenaban com reivindicações e solicitando reunião para tratar do assunto. A agilidade garantiu, por exemplo, a liberação do grupo de risco e das grávidas, que já estão em casa. Agora os sindicatos fiscalizam o cumprimento das medidas anunciadas pelos bancos e estão atentos a novas ações que sejam necessárias de acordo com a a evolução da doença e a realidade de cada localidade.

Banco Central - Ontem (18) a Contraf-CUT também enviou ofício ao Banco Central solicitando a edição de uma regulamentação para o controle de acesso às agências bancárias e a redução do horário de atendimento das 10h às 14h, com a liberação dos funcionários após esse horário.

Casos específicos devem ser encaminhados para o Sindicato. O Comitê de Crise formado entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban está recebendo as demandas dos locais de trabalho trazidas por todos os sindicados, encaminhando e cobrando soluções.