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Bancários paralisam agências do Santander em São Bernardo do Campo e Diadema

Santander
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Atividade é pelo fim das demissões e por melhores condições de trabalho

Nesta terça-feira (17), os bancários de duas agências do Centro de São Bernardo do Campo e a da Praça da Moça em Diadema paralisaram suas atividades em protesto às péssimas condições de trabalho, pelo fim das demissões, contra o assédio moral e pelo fim das metas abusivas. “A situação nas agências está cada vez mais insustentável, diante da enorme falta de funcionários, das metas abusivas e do assédio moral, principalmente na Regional de São Bernardo do Campo, que desloca funcionários para trabalhar em São Paulo, cobra metas para caixa, comete assédio moral, persegue trabalhador adoecido, demite e não concede o benefício da folga no aniversário do bancário”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e funcionário do banco.

Durante a paralisação os bancários distribuíram material para a população explicando os motivos da atividade. “O banco teve um lucro de R$ 4 bilhões e demite mais de 4 mil brasileiros em um ano e, também, ao mesmo tempo que abre agências de alta renda ´Select´, elimina 1.124 postos de trabalho no Brasil”, explica Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Toda essa situação gera um desconforto no trabalhador que, além de ser pressionado por conta das demissões, sofre com as cobranças dentro das agências. “Os bancários estão estressados, muitos tomando remédios tarja preta, outros já adoeceram no trabalho e estão afastados. O quadro de pessoal das agências está reduzidíssimo”, explica Eric.

Com essa situação o atendimento aos clientes e usuários fica prejudicado e, por isso, o banco está em primeiro lugar no ranking de reclamações de clientes no Banco Central. “Nós reivindicamos mudanças na gestão do banco e vamos continuar realizando outras manifestações enquanto essa situação não for resolvida”, finaliza Eric.santander_sbc-1712 (1)santander_sbc-1712 (2)

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