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Santander: acordo para inibir assédio moral anima funcionários. Mas...

Santander
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O Termo de Compromisso de Relações Laborais - Boas Práticas, estabelecido com o Santander e reproduzido na cartilha entregue aos funcionários pelos diretores do Sindicato durante reuniões feitas nas agências tem causado efeito muito positivo entre os trabalhadores (as) do Grande ABC. Acompanhamento das atividades evitando o tom de cobrança, não expor equipe e/ou funcionário (a) nas reuniões são práticas recomendadas no Termo firmado. Já exposição de ranking, castigos/brincadeiras por não cumprimento de metas, divulgação de resultados por emails citando funcionário por baixa performance e cobrança por resultados no telefone particular são ações terminantemente proibidas pelo acordo. Para Eric Nilson, funcionário do banco e diretor do Sindicato, o Termo representa ganho sem precedentes para a categoria no combate ao assédio moral: “Os bancários querem paz para trabalhar e cumprir suas obrigações. Não aguentam mais o desrespeito e as ameaças. Vamos zelar pelo acordo com atenta fiscalização, mas é preciso que os colegas colaborem no monitoramento, denunciando, pois agiremos com discrição”, avisa. Há também determinações relativas à jornada: as reuniões de planejamento das agências devem ser feitas no horário da manhã e limitadas a trinta minutos, sempre durante a jornada de trabalho. Mas, aí... Ações universitárias: regionais descumprem jornada - Denúncias de extrapolação de jornada sem pagamento ou compensação têm sido constantes. Segundo apuração feita pelo Sindicato o programa Ações Universitárias (para atrair contas de estudantes) está atormentando a vida dos gerentes de Pessoa Física. Após a jornada normal de trabalho eles são convocados a comparecer às faculdades antes das 19h - quando é feita a primeira abordagem ao futuro cliente; logo após, há uma segunda abordagem no intervalo e, já quase às 22h, a última. “Segundo apuramos até caixas foram convocados para a empreitada”, revela Ageu Ribeiro, funcionário do Santander e diretor do Sindicato. O maior número de reclamações parte da Regional São Bernardo, onde a extrapolação de jornada na área comercial corre solta. “O que estamos checando é se o Santander está fazendo vistas grossas ao próprio acordo que assinou e indo de encontro às suas próprias instruções ou se os gestores estão agindo por conta e risco; eis o que vamos saber”, finaliza Eric.  
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