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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (25), às 14h, o Fórum de Saúde e Condições de Trabalho com o Santander. A reunião ocorre no prédio do ex-Banespa, no centro de São Paulo. O Fórum está previsto na cláusula 24ª do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2014 do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com a finalidade de "estudo, discussão e proposta de sugestões de políticas, programas, projetos e ações de saúde, condições de trabalho e prevenção de sinistros, entre os representantes da Administração do Santander, de entidades de representação e órgãos técnicos, independente das discussões das mesas temáticas realizadas na Fenaban". Uma pauta de reivindicações dos trabalhadores foi enviada para os representantes do banco. Clique aqui para ver a íntegra da pauta. A lista de demandas inclui as propostas de saúde e condições de trabalho, que foram aprovadas no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, realizado nos dias 4 e 5 de junho, em São Paulo. Demissões, sobrecarga de serviços e adoecimento As condições de trabalho no Santander são assustadoras, pioram e se deterioram dia a dia. No ano passado, o número de demissões superou as contratações, o que resultou na redução de 572 postos de trabalho. Por outro lado, aumentou em 45 o número de agências e em mais de 2 milhões a base de clientes. Clique aqui para ler o Jornal dos Bancários - Especial Santander. No primeiro semestre deste ano, segundo informações enviadas pela maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 funcionários, dos quais 1.820 sem justa causa. Essas demissões concentram-se, sobretudo, nas agências, em razão da política de redução de custos, fusão de agências e a eliminação de cargos/funções como de coordenador de atendimento. Neste quadro perverso de aumento de serviço/metas e redução do quadro de funcionários proliferam o assédio moral, a sobrecarga de serviços, a extrapolação da jornada de trabalho e a ameaça constante de demissão. O grande número de afastamentos são sinais claros de que os trabalhadores não aguentam mais esta situação. Planos de saúde A pauta inclui também propostas para a manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que o funcionário gozava quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque). Outra demanda é que o banco deverá unificar a gestão dos planos de saúde e assegurar transparência, fornecendo aos representantes dos trabalhadores os contratos e os estudos atuariais que subsidiam as decisões, pois os trabalhadores também arcam com os custos e, portanto se constituem em parte interessada e legítima. Além disso, os bancários cobram o recebimento de extratos mensais com as despesas realizadas, a exemplo do procedimento da Cabesp. Programa de reabilitação Os trabalhadores com deficiência e os que retornam ao trabalho após afastamento previdenciário, principalmente com diagnósticos com CID "F", transtornos psíquicos, encontram muitas dificuldades e barreiras quando precisam, por orientação médica, mudar de local de trabalho ou função. Os bancários reivindicam um programa de reabilitação, cujo objetivo é assegurar condições adequadas de reinserção do empregado no trabalho, após encerramento de benefício previdenciário, de origem ocupacional ou não. Funcionamento das CIPAs Os representantes dos trabalhadores querem discutir com o Santander as garantias necessárias para o pleno funcionamento das CIPAs instaladas no banco, bem como o respeito aos cipeiros eleitos e as decisões tomadas nas reuniões da CIPAs. Garantir o pleno funcionamento da comissão significa avançar na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, buscando a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, de modo a tornar o trabalho, direito fundamental do ser humano, em fonte de prazer e não doenças. Reunião da COE do Santander Antes do Fórum, no mesmo dia, a Contraf-CUT realiza, às 10h, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da entidade (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista. O objetivo da reunião é preparar os debates com o banco. Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos do ABC, São Paulo e baixada Santista, se uniram na manhã desta quarta-feira (24/7), numa manifestação na Matriz da Rede Metropolitana Litoral, na Liberdade, protestando contra as atitudes do superintendente da rede, Sr. Robson Rezende.

“As pressões feitas aos colegas do Santander por parte do superintendente da rede têm sido tão graves que mobilizou a união e protesto dos sindicatos de várias regiões”, destaca Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato dos Bancários, que esteve presente na manifestação juntamente com os diretores Orlando Puccetti Junior e João Pires.

Além da manifestação de repúdio a essas práticas, em frente ao prédio, que foi paralisado até o meio dia,os dirigentes sindicais aproveitaram também para conversar com os colegas sobre a Campanha Salarial da categoria.

Após cancelamento unilateral, o que foi contestado pela Contraf-CUT, sindicatos e federações, o Santander remarcou nesta segunda-feira (22) a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) para a próxima segunda-feira (29), às 14 horas, no prédio do ex-Banespa, em São Paulo. A negociação ocorrerá no mesmo horário e local da reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Call Center. A expectativa dos bancários é a discussão da pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais e entregue ao banco espanhol no dia 26 de junho, que não chegou a ser debatida na reunião do CRT no último dia 4. A pauta contém reivindicações de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar, além de várias pendências de reuniões anteriores do CRT. Demissões e reestruturação Segundo informações da maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 bancários no 1º semestre deste ano, dos quais 1.820 sem justa causa. Isso piorou as condições de trabalho, pois faltam ainda mais funcionários e aumentou a sobrecarga de serviços, a pressão das metas abusivas e o adoecimento de muitos colegas. As precárias condições de trabalho também afetam o atendimento. Não é à toa que o Santander liderou em junho, pelo quinto mês consecutivo, o ranking de reclamações de clientes junto ao Banco Central. Outra preocupação dos bancários é com o reestruturação que se encontra em andamento no banco. A dispensa de coordenadores das agências menores sobrecarregou caixas e gerentes que, além de não darem conta do próprio trabalho, ainda são obrigados a acumular mais uma função. Expectativas dos bancários A categoria espera que novo negociador do Santander traga respostas que garantam o atendimento das demandas dos funcionários, principais responsáveis por 26% do lucro mundial do banco espanhol, o melhor resultado em todos os países onde atua. Também aguarda a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp para tentar calar a voz dos trabalhadores. Trata-se de uma prática antissindical e uma agressão inaceitável ao direito de liberdade de expressão do movimento sindical. Outra demanda apresentada ao banco é o fim da recente terceirização dos prepostos nas homologações das rescisões junto aos sindicatos. Trata-se de atividade-fim da empresa e que, portanto, não deve ser exercida por terceiros. Fórum de Saúde e Condições de Trabalho Já o Fórum de Saúde e Condições do Trabalho ocorre nesta quinta-feira (25), às 14 horas, igualmente no prédio do ex-Banespa, na capital paulista. Trata-se de importante espaço de debates, também previsto no acordo aditivo à convenção coletiva, e o banco ficou de apresentar um projeto de programa de reabilitação profissional. Reuniões da COE do Santander Para preparar os debates, a Contraf-CUT reunirá a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander antes das duas reuniões agendadas com o banco, no mesmo dia de cada uma delas, às 10 horas, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro de São Paulo. SantanderPrevi O banco ainda não agendou reunião para a retomada do GT sobre o processo eleitoral do SantanderPrevi, previsto no acordo aditivo à convenção coletiva. Trata-se do fundo de pensão com mais de 44 mil participantes, o maior do banco. No entanto, eles não podem participar de eleições democráticas para a escolha dos seus representantes nos conselhos, como acontece no Banesprev e Bandeprev. A proposta dos bancários já está nas mãos do banco desde o ano passado e não há justificativa que sustente essa baita enrolação. Fonte: Contraf-CUT

O modelo de gestão do Santander permanece desrespeitando os trabalhadores. As demissões imotivadas aumentaram no primeiro semestre, superando os números do mesmo período do ano passado. As condições de trabalho pioraram com a falta de funcionários, as metas abusivas, o assédio moral, a insegurança e o adoecimento de muitos colegas. E as práticas antissindicais e as terceirizações não param, deixando indignados os representantes dos bancários. Em vez de apostar no diálogo e na negociação coletiva, o Santander entrou em contato com a Contraf-CUT na tarde desta quarta-feira (17) para comunicar que estava adiada a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) marcada para a próxima segunda-feira (22), às 14 horas. O banco alegou problemas de agenda e não anunciou nova data. Na reunião adiada estava prevista a discussão da pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Funcionários e entregue ao banco no dia 26 de junho, que não chegou a ser debatida na reunião do CRT no último dia 4. O novo superintendente de relações sindicais do Santander, Luiz Cláudio Xavier, que assumiu o cargo no início de maio, disse que ainda não tinha conseguido examinar todas as demandas. A pauta contém propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar, além de várias pendências de reuniões anteriores do CRT. Essa medida unilateral do banco repete a da última sexta-feira (12), quando cancelou a reunião específica para tratar das demandas dos funcionários com deficiências (PCDs), que foi igualmente agendada na reunião do CRT. Nos meses anteriores, o banco já havia suspenso as reuniões sobre o Grupo de Trabalho (GT) do Call Center e a apresentação sobre a agência Select. O banco limitou-se a agendar o Fórum de Saúde e Condições do Trabalho para a próxima quinta-feira (25), às 14 horas, bem como o GT do Call Center a ser realizado no dia 29, às 14 horas. As duas reuniões não tem local confirmado. E nada foi agendado para retomar o GT sobre o processo eleitoral do SantanderPrevi, previsto no acordo aditivo à convenção coletiva. "O Banco aposta no impasse, ao se recusar negociar eleições democráticas para eleger os representantes dos trabalhadores no Santanderprevi. Fizemos propostas concretas nesse sentido, e não tivemos nenhum retorno. Nesse ínterim as ações que promovemos correm na Justiça, onde os trabalhadores já obtiveram sentenças iniciais favoráveis", esclarece Orlando Puccetti Jr., diretor do Sindicato dos Bancários do ABC.
Nova enrolação
Trata-se de nova enrolação do movimento sindical e dos funcionários. O banco não quer negociar os problemas de emprego, condições de trabalho e remuneração, e apela a práticas antissindicais, como as recentes ações judiciais movidas contra várias entidades sindicais, além das terceirizações ilegais, como a contratação de prepostos para fazer as homologações nos sindicatos. Segundo informações da maioria dos sindicatos para a Confederação, o banco espanhol demitiu 2.604 funcionários no 1º semestre deste ano, dos quais 1.820 sem justa causa. Enquanto isso, cada diretor do banco vai receber, em média, R$ 5,6 milhões por ano, o que corresponde a 118,4 vezes o que vai ganhar um caixa no mesmo período, conforme projeções do Dieese com base no manual da assembleia de acionistas e na convenção coletiva dos bancários. Os trabalhadores, principais responsáveis pelo lucro do banco, que representa 26% do resultado global do Santander, não podem ser tratados como se fossem de segunda categoria. Esses sucessivos cancelamentos são injustificáveis. A situação nas agências é caótica. O banco, além de não parar com as demissões como temos reivindicado, fez uma reestruturação, na qual retirou os coordenadores das agências menores, classificadas como C e D. Essa função agora é exercida por caixas, gerentes. Ou seja, além de não darem conta do próprio trabalho, esses funcionários são obrigados a acumular mais essa função. Esses problemas não podem continuar e exigimos que o Santander trate o processo negocial com a mesma seriedade do movimento sindical. Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

As demissões sem freio no Santander, além de jogar trabalhadores no desemprego, cortar empregos e piorar as condições de trabalho, levaram o banco espanhol a liderar pelo quinto mês consecutivo em junho o ranking de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes no Banco Central. O Santander teve 557 reclamações procedentes e contava com 23,1 milhão clientes sob as garantias do FGC. Com isso, seu índice fechou junho em 2,41. O banco desligou 2.604 funcionários no primeiro semestre deste ano, dos quais 1.820 foram demissões sem justa causa, segundo informações da maioria dos sindicatos filiados à Contraf-CUT. Segundo o Dieese, esse número supera as dispensas ocorridas no mesmo período do ano passado, conforme dados do Caged, que apurou 2.449 demissões, sendo 1.175 sem justa causa. Esse pentacampeonato do Santander é fruto do enorme descaso com o emprego, pois a falta de funcionários nas agências é alarmante e nenhuma providência vem sendo tomada para mudar essa situação. Por isso, o aumento das reclamações não surpreende. As propostas de fim das demissões e da rotatividade, mais contratações e melhores condições de trabalho, serão reforçadas na próxima negociação com o banco, que ocorre na segunda-feira (22), durante o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), em São Paulo. Em segundo lugar no ranking de reclamações está o conglomerado Itaú Unibanco, com índice de 1,47 - foram 383 reclamações para 25,9 milhões de clientes. Em terceiro lugar, aparece o Banco do Brasil, com índice de 1,24. O banco estatal teve 433 reclamações divididas entre 34,6 milhões de clientes. A Caixa Econômica Federal vem na sequência, com índice de 0,95 --foram computadas 509 reclamações para um universo de 53,2 milhões de correntistas. Encerrando o "top five" está o Banrisul, que mostrou índice de 0,78. Foram 18 reclamações para 2,3 milhões de clientes. No ranking sobre o tipo de reclamações, os débitos não autorizados lideram a lista, com 413 ocorrências. Nesse caso, o Santander também é líder, acumulando 114 dessas reclamações, seguido pela Caixa (97) e BB (88). O segundo maior número de reclamações foi quanto a prestação irregular de conta-salário, com 311 queixas. A cobrança de tarifas irregulares, por serviço não contratado, teve 170 ocorrências. Depois de registrar uma diminuição entre abril e maio, o número de reclamações contra os bancos voltou a subir no mês passado. De acordo com levantamento do BC, foram registadas 2.406 reclamações procedentes, um aumento de 1,9% em comparação com as 2.361 registradas em maio. Bancos de médio porte Entre os bancos com menos de um milhão de clientes, o Bonsucesso lidera o ranking de reclamações desde fevereiro e também é pentacampeão. No mês passado, o índice da instituição ficou em 6.382. Na sequência aparecem o BMG, BNP Paribas, J.Malucelli e PanAmericano. Entre as administradoras de consórcio, o BC computou 26 reclamações no mês passado, ante 19 em maio. A principal reclamação envolve o descumprimento de prazos. Fonte: Contraf-CUT com UOL

A Contraf-CUT divulga o comunicado interno do Santander sobre as atividades do caixa, que foi enviado para a Confederação após ter sido anunciado pelo banco na reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) ocorrida no último dia 4 em resposta às cobranças das entidades sindicais. No texto, encaminhado aos gerentes gerais e de atendimento, a instituição destaca que "esses profissionais não podem estar sujeitos ao cumprimento de metas individuais de venda de produtos bancários. E a avaliação deve ser baseada pelo atendimento". O documento aponta também que "as atividades do caixa devem ter como foco principal o atendimento eficiente ao cliente, sendo responsável pelas operações efetuadas nos terminas de caixa". Clique[highlight] aqui[/highlight] para ler o comunicado. O fim das metas individuais para os caixas é uma luta antiga dos bancários. Há muitos anos, combatemos essa prática descabida do Santander. O papel desses trabalhadores é tão somente atender os clientes e a população nos guichês. Eles não têm a função de vender produtos. Isso foi um avanço porque, embora o banco afirmasse não haver esse problema, ele nunca tinha se comprometido por escrito, o que aconteceu após muita cobrança do movimento sindical. Os bancários devem procurar o sindicato caso os caixas continuem com metas individuais. É necessário acabar com as metas individuais para os demais funcionários da área operacional, pois eles trabalham na retaguarda e desempenham funções administrativas, não podendo ser cobrados pela venda de produtos. Além disso, vamos continuar reivindicando o fim das metas abusivas, pois são fatores de assédio moral e violência organizacional e têm causado sobrecarga de trabalho, estresse e adoecimento de muitos trabalhadores. Fonte: Contraf-CUT

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