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Em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira (27) do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), a Contraf-CUT, federações e sindicatos criticaram as mudanças unilaterais no plano de saúde dos funcionários e aposentados, à exceção da Cabesp, e cobraram alterações do banco para preservar os direitos dos trabalhadores. Houve também discussões sobre demissões, homologações por prepostos terceirizados e metas para caixas, dentre outros assuntos. Mais uma vez, os bancários saíram frustrados da negociação, pois o Santander não trouxe avanços. É preciso intensificar a mobilização em todo país para que o banco atenda as reivindicações dos trabalhadores e respeite o Brasil e os brasileiros. Emprego Nesta quinta-feira (28), às 17 horas, representantes das entidades sindicais e Afubesp se reúnem com o vice-presidente sênior do Santander, responsável pela área de recursos humanos, para discutir os problemas de emprego. Os trabalhadores reivindicam o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, bem como mais contratações de funcionários, a fim de melhorar as condições de trabalho, evitar o adoecimento de funcionários e buscar atendimento de qualidade aos clientes. Alterações nos planos de saúde  O banco vai alterar a forma de cobrança dos planos de saúde, à exceção da Cabesp. Atualmente os valores são definidos com base na faixa salarial. A partir de janeiro de 2014, as contribuições serão calculadas com base na faixa etária. Essas alterações unilaterais encarecerão os planos para os funcionários na ativa e praticamente inviabilizarão a manutenção do convênio para os aposentados. O movimento sindical quer que o banco interrompa a implantação dessa mudança arbitrária até que haja discussão sobre o tema com os representantes dos trabalhadores. O banco agendou uma reunião específica sobre o assunto para a próxima quarta-feira, dia 4 de dezembro, às 16 horas. Metas para caixas  Um dos maiores problemas enfrentados pelos funcionários das agências é a cobrança por metas. Após muitos anos de pressão dos dirigentes sindicais, o Santander divulgou em julho um comunicado para toda a rede de agências orientando que o caixa não pode ser cobrado pelo cumprimento de metas de venda de produtos. > Clique aqui para ler o comunicado do banco sobre as atividades dos caixas. No entanto, os sindicatos continuam recebendo inúmeras denúncias, indicando que continua a cobrança de metas para caixas. Os bancários querem que o banco comunique novamente a rede de agências e dê ciência ao comunicado sob a forma de assinatura de gestores e caixas, a fim de que todos tomem conhecimento da orientação. O banco se comprometeu a reforçar a orientação, sendo que a forma desse reforço será informada para as entidades sindicais até o dia 6 de dezembro. O Sindicato pede aos funcionários que denunciem se as cobranças de metas persistirem após a nova divulgação do comunicado. O banco reafirmou que o acordo tem de ser cumprido. Se há um comunicado proibindo a cobrança por metas e ele não está sendo cumprido, isso mostra que há leniência por parte de alguém do banco, e é necessário que que se apurem as responsabilidades. Falta de higiene  Para reduzir ainda mais os custos, o banco diminuiu até os gastos com serviços de limpeza, o que leva muitas agências a atenderem os clientes em péssimas condições de higiene. O movimento sindical deixou claro que as agências, que estiverem funcionando sem as devidas condições de limpeza e higiene, serão fechadas e o problema será denunciado aos clientes e à população.  É injustificável que o banco pague milhões de reais por ano para um punhado de altos executivos, enquanto corta despesas sob forma de demissões e precarização da limpeza nas agências. Acordo para call center  Os funcionários dos call center do Santander, em São Paulo e no Rio de Janeiro, sofrem com os desrespeitos às pausas de descanso previstas na legislação. O banco ficou de apresentar uma contraproposta às reivindicações dos trabalhadores até o dia 6 de dezembro. Na mesma data, ocorrerá reunião entre os dois sindicatos e o banco para tratar do assunto. Corte do adicional de periculosidade Os dirigentes sindicais denunciaram ainda que o banco cortou em novembro o pagamento de adicional de periculosidade de funcionários lotados em agências e postos, como nas instalações da Petrobras, alegando que possui laudo técnico para tanto. A Contraf-CUT fará um levantamento junto aos sindicatos para identificar todos as unidades atingidas e orientar a emissão de laudos técnicos sobre o assunto, buscando retomar o pagamento. SantanderPrevi Ao final, os representantes dos trabalhadores cobraram a retomada do grupo de trabalho, previsto no acordo aditivo à convenção coletiva, sobre o processo eleitoral do SantandePrevi. Os bancários querem democratizar as eleições com regras transparentes. O prazo estabelecido já venceu e nenhuma proposta foi apresentada pelo banco. Também foi reivindicada a retomada do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, igualmente previsto no acordo aditivo. O banco ficou de apresentar datas para essas reuniões até o dia 6 de dezembro. Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quarta-feira (27), às 16 horas, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) com o Santander, em São Paulo. Um dos problemas que será discutido é a recente mudança unilateral no plano de saúde do Bradesco, que afeta milhares de funcionários do banco.

Além do reajuste médio de 28,5%, há alterações profundas nas regras dos aposentados, cujas contribuições passarão a levar em conta a faixa etária e irão quase triplicar ao final do prazo de cinco anos, o que poderá excluir muitos trabalhadores que dedicaram toda a sua vida profissional ao banco.

Também estarão na pauta do CRT outras demandas, como o cumprimento da norma interna do banco de proibição de metas individuais para os caixas, o fim da homologação nos sindicatos por prepostos terceirizados do Santander e a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra várias entidades sindicais.

Emprego

A reunião com o vice-presidente sênior do Santander, responsável pela área de recursos humanos, será realizada nesta quinta-feira (28), no prédio da Torre, a partir das 18 horas. O agendamento ocorreu em resposta à solicitação das entidades sindicais de um encontro com o presidente do banco, Jesús Zabalza, diante da onda de demissões e da falta de funcionários na rede de agências.

Apesar do lucro líquido de R$ 4,3 bilhões até setembro deste ano, o Santander cortou 3.414 empregos no mesmo período, o que é totalmente injustificável. Só no terceiro trimestre a instituição lucrou R$ 1,4 bilhão, mas eliminou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que fechou setembro em 50.578.

Reunião da COE do Santander

Antes do CRT, a Contraf-CUT promove nesta quarta, às 10 horas, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, no Auditório Amarelo do Sindicato dos Bancários de São Paulo. O objetivo é preparar os debates com o banco.

Fonte: Contraf-CUT

Em reunião ocorrida no dia 19 do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), a Contraf-CUT, federações e sindicatos obtiveram a marcação de uma reunião com o vice-presidente executivo sênior do Santander, responsável pela área de recursos humanos, a ser realizada no próximo dia 28, em São Paulo, para discutir o problema do emprego.

O agendamento ocorreu em resposta à solicitação das entidades sindicais de um encontro com o presidente do banco, Jesús Zabalza, sobretudo diante das demissões e da falta de funcionários na rede de agências. A intenção da reunião é debater propostas para acabar com a sangria mensal de postos de trabalho no banco, na contramão da geração de empregos na sociedade brasileira.

Demissões injustificáveis

Mesmo com lucro líquido de R$ 4,3 bilhões até setembro deste ano, o Santander cortou 3.414 empregos no mesmo período, o que é totalmente injustificável. Apenas no terceiro trimestre, a instituição lucrou R$ 1,4 bilhão, mas eliminou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que fechou setembro em 50.578.

Os trabalhadores querem o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, bem como a contratação de funcionários para combater a sobrecarga de trabalho, o assédio moral e o adoecimento, a fim de melhorar o atendimento dos clientes. O Santander voltou a ocupar o primeiro lugar em outubro do ranking de reclamações de clientes no Banco Central, após ter ficado um mês em segundo lugar depois de sete meses consecutivos na incômoda liderança.

Falta de transparência

Os bancários também cobraram transparência no banco. Na Espanha, as entidades sindicais têm acesso a informações como contratações, desligamentos e afastamentos por saúde, além das faixas e dos níveis salariais, cujos números são divulgados aos trabalhadores. No Brasil os trabalhadores não têm os mesmos direitos. Os bancários do Santander querem negociação séria e para isso é preciso ter acesso às informações do banco, que hoje são apenas do conhecimento de um lado da mesa. A filial brasileira é responsável por 24% do lucro global do Santander, o melhor resultado por país em todo mundo, mas os trabalhadores são tratados como se fossem de segunda categoria.

Homologações por prepostos terceirizados

Os representantes dos bancários voltaram a cobrar o fim dos prepostos terceirizados nas homologações junto a sindicatos, o que tem sido praticado pelo banco, causando muitos transtornos, além de procedimentos no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e no Ministério Público.

O banco ficou de analisar o embasamento jurídico apresentado, ficando de voltar ao debate na próxima reunião do CRT, agendada para o próximo dia 27.

Mudanças unilaterais nos planos de saúde

Os bancários questionaram as alterações feitas pelo banco na assistência médica sem negociação prévia com o movimento sindical. Além de um aumento médio de 28,5% para os funcionários da ativa, os demitidos ou aposentados que atendam às condições da lei nº 9656/98 e que optem por permanecer no plano de saúde deverão assumir o pagamento integral do respectivo custo, de acordo com a faixa etária, elevando assustadoramente as contribuições, quase triplicando os valores no prazo de cinco anos.

"O que se observa é todo um esforço no sentido de disfarçar um aumento brutal no custo da assistência médica dos aposentados, com o claro objetivo de inviabilizar a permanência dos mesmos na apólice, já que poucos terão condições financeiras de suportar o cavalar aumento imposto para essa população", denuncia o diretor do Sindicato dos Bancários do ABC, Orlando Puccetti Júnior.

O banco propôs o agendamento de uma reunião para tratar do assunto. As entidades sindicais irão incluir o problema da pauta da reunião do CRT no dia 27.

Fonte: Contraf-CUT

O Santander divulgou na última terça-feira (5) mensagem aos funcionários anunciando reajuste médio de 28,5% nos planos de assistência médica da Bradesco Saúde, bem como novas regras que entraram em vigor no mesmo dia, sem qualquer negociação prévia com as entidades sindicais. As mudanças valem também para os vinculados aos planos da Unimed. Só não se aplicam à Cabesp.

"Mais uma vez, o banco espanhol tratou com enorme descaso o movimento sindical, a exemplo das demissões que não pararam nem mesmo durante a greve e de outras tantas mudanças implantadas sem diálogo, como a migração do plano de previdência complementar do antigo HolandaPrevi que reduziu a contribuição do Santander aos participantes", critica o funcionário do banco e secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Como ficam as mensalidades 

Os valores dos planos médicos, segundo o banco, serão reajustados com base na variação dos custos médicos e hospitalares. No caso dos assistidos pelo Bradesco Saúde a contribuição individual mensal de cada funcionário ou estagiário, de acordo com a elegibilidade pelo nível, será de:

- Plano Bronze: de R$ 10,88 para R$ 13,97 - Plano Prata: de R$ 38,07 para R$ 49,05 - Plano Ouro: de R$ 54,39 para R$ 69,87 - Plano Platina: de R$ 130,52 para R$ 167,68 - Plano Diamante: de R$ 217,54 para R$ 279,61

Tarifaço nos aposentados 

Além de aumentos bem acima da inflação dos últimos dois anos, as alterações unilaterais trazem impactos no perfil dos custos dos planos.

O banco alega que implantou a nova regra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de cobrança de mensalidade do plano médico por faixa etária.

No caso dos funcionários na ativa, a nova regra não muda a forma de cobrança. Já os funcionários demitidos ou aposentados que atendam às condições da lei nº 9656/98 e que optem por permanecer no plano médico deverão assumir o pagamento integral do respectivo custo, elevando assustadoramente as contribuições.

"O que se observa é todo um esforço no sentido de disfarçar um aumento brutal no custo da assistência médica dos aposentados e demitidos, com o claro objetivo de inviabilizar a permanência dos mesmos na apólice, já que poucos terão condições financeiras de suportar o cavalar aumento imposto para essa população", denuncia o funcionário do banco e diretor do sindicato dos Bancários do ABC, Orlando Puccetti Júnior.

O banco abandonou a antiga prática de estipular o valor de participação do funcionário em função dos níveis hierárquicos, prática que era adotada pelo ABN, e passou a estipular valores em função da faixa etária. "Trata-se de alterações que irão atingir duramente os aposentados e tornar proibitiva a migração daqueles que irão se aposentar no futuro", alerta Orlando.

Upgrade e downgrade dos planos

O banco também comunicou que até o dia 20 de dezembro é possível solicitar a alteração do plano fazendo upgrade ou downgrade da categoria atual, sem carência.

Para tanto, o funcionário deve conhecer os critérios de elegibilidade e regras para inclusão de dependentes. Para realizar as alterações, basta acessar Intranet > As Pessoas > Portal RH > Benefícios > Meus Benefícios > Assistência Médica > Atualize seu plano, dependente e agregado.

Caso nenhuma alteração seja solicitada, o benefício permanece inalterado.

Comitê de Relações Trabalhistas

As mudanças unilaterais nos planos de assistência médica estarão na pauta da reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, que ocorre na próxima terça-feira (19), às 14h, em São Paulo.

"Vamos cobrar respeito, diálogo, participação e transparência em todos os assuntos que envolvem os empregos e direitos dos funcionários e aposentados do Santander", ressalta Ademir.

Fonte: Contraf-CUT

Já tem algum tempo, por iniciativa do banco, foi instituido o benefício denominado de "day off", dia de folga, para os funcionários que estivessem aniversariando. O banco orientou que as regionais administrassem o benefício de acordo com a sua conveniência - não colocando, contudo,  à guisa de instrução.

Embora não  fruto de acordo, o Sindicato apoiou a iniciativa -  que veio dar,  mesmo que pequena, mais  qualidade de vida ao já tão sofrido trabalhador bancário.

Pelo que apurou o Sindicato, as regionais se prepararam e, de algum modo, vêm concedendo o benefício para os funcionários aniversariantes. A exceção é  São Bernardo. O que não é surpresa.

Essa regional além de demitir em plena greve, deslocar funcionários para trabalhar em São Paulo (deixando as agências "pegando fogo"), cobrar metas para caixa, perseguir gente adoecida e demitir, assediar à larga, coloca,  desta vez, mais um tijolo no seu castelo de maldades ao não conceder sequer um único dia de folga numa data tão especial para seus trabalhadores. Na cartilha da regional São Bernardo o lema é "no day off". Era, veja abaixo.

Acordo Coletivo põe fim à negação do benefício no Santander

Os bancários, após a vitoriosa greve que durou 23 dias, tiveram uma conquista no Acordo este ano que veio por fim a esse impedimento de usufruir do benefício. O "Folga Assiduidade", instituido no Acordo sob a cláusula 24a., obriga os bancos a conceder um dia de ausência remunerada desde que o beneficiário não tenha tido falta injustificada entre 01/09/2012    a 31/08/2013. Portanto terá de ser cumprido - livra, assim,  o funcionário de ficar à mercê do autoritarismo de algum superior qualquer.

O Sindicato reitera que é importante o bancário denunciar pelos  canais disponiveis quaisquer descumprimentos do Acordo. Somente assim os diretores tomam conhecimento para resolver o problema.

Os bancários se reúnem nesta sexta-feira (8), às 10h, com o Santander, em São Paulo, para cobrar o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, bem como reivindicar mais contratações para melhorar as condições de trabalho. A reunião foi agendada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Apesar do lucro líquido de R$ 4,3 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, o banco espanhol extinguiu 3.414 empregos no mesmo período, o que é injustificável para a Contraf-CUT. Apenas no terceiro trimestre, a instituição lucrou R$ 1,4 bilhão, mas fechou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que fechou setembro em 50.578.

Esse corte de 3.414 empregos, somados com as 975 vagas extintas em dezembro do ano passado, por ocasião das demissões em massa, totaliza 4.389 postos de trabalho a menos nos últimos dez meses, chegando bem perto do boato que circulou na véspera do Natal de que o Santander cortaria 5 mil empregos. E boatos com novos cortes rondam as unidades do banco, tirando o sono dos funcionários neste final de ano.

Segundo estudo do Dieese, o retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 11,1, que é um resultado altamente positivo. As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias alcançaram R$ 7,828 bilhões, com alta de 9,3% em relação aos nove primeiros meses de 2012. Somente com essa receita, o Santander cobre 148% do total de despesas de pessoal do banco (inclusive PLR). No mesmo período do ano passado, a cobertura foi de 131%. As despesas de pessoal, no período, tiveram queda de 2,8%, fruto do corte de empregos no período.

Enquanto milhares de trabalhadores e trabalhadoras perdem seus empregos, altos executivos ganham milhões de reais por ano. Segundo levantamento do Dieese, cada diretor do Santander embolsou em média R$ 5,62 milhões por ano em 2012, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. Para ganhar a remuneração mensal desse executivo, o caixa do banco tem que trabalhar 10 anos. 

Santander quer cortar mais

Essa realidade vai piorar ainda mais diante do anúncio de "melhorar a eficiência dos custos" feito pelo presidente global do Santander, Javier Marín, durante teleconferência ocorrida no dia 24 de outubro para apresentar o balanço dos primeiros nove meses do ano. "O acordo coletivo deu um aumento de 8% no Brasil", disse ele indignando e revoltando os bancários.

O programa do Santander prevê uma redução de custos de 1 bilhão de euros até 2016 em todo mundo. O Brasil deve responder por 40% dos cortes, a maior parte desse valor. Isso significa que o banco quer reduzir as despesas da filial brasileira em cerca de 400 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) até 2016. O objetivo do banco é cortar e "fazer o mesmo com menos". Pode?

O resultado no Brasil representou 24% do lucro mundial do Santander até setembro. Na Espanha, mesmo em crise financeira, onde o banco obteve 7% do resultado, não ocorre essa sangria de empregos. 

Luta pelo emprego

O emprego foi também o tema principal da reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, realizada nesta quinta-feira (7), na sede da Contraf-CUT, na capital paulista, com a participação de mais de 60 dirigentes de sindicatos e federações de todo país.

Os representantes sindicais denunciaram a crueldade das demissões que não param, a carência de pessoal, a sobrecarga de trabalho, a cobrança de metas abusivas, o assédio moral, o adoecimento de funcionários e o fechamento de agências. 

Funcionários da Scor, terceirizada contratada pelo Santander, estão sendo pressionados a pedir demissão com a promessa de contratação pela Service Bank, em São Paulo. O banco rompeu o contrato com a Scor.

Após debates, foi reafirmada a luta pelo emprego e a necessidade de continuar exigindo a presença de funcionários do banco como prepostos nas homologações junto aos sindicatos, ao invés de terceirizados para reduzir custos e ampliar a precarização do trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

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