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[caption id="attachment_7116" align="alignright" width="469"]eric aditivo Eric Nilson, presidente do Sindicato (primeiro à direita, sentado), participa da assinatura do acordo aditivo à CCT do Santander[/caption] Após muitas manifestações e negociação, acordo aditivo assinado nesta sexta, 28, é inovador ao incluir recomendações para melhorar condições de trabalho

Foram necessárias várias rodadas de negociação e muita mobilização, mas os bancários do Santander podem finalmente comemorar avanços em seu novo acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O principal deles é uma inovação, já que pela primeira vez o aditivo inclui a recomendação de boas práticas nas relações de trabalho e prestação dos serviços financeiros. O acordo aditivo foi assinado nesta sexta, 28.

O termo assinado pelo banco recomenda aos gestores que evite ´o tom de cobrança´ e a exposição de ´sua equipe ou um funcionário individualmente em reuniões´, entre outros itens. Também estabelece que não são permitidas práticas como a exposição de ranking nominal´ publicamente ou divulgação de ´resultados ou ranking individual´. Perante os clientes recomenda, por exemplo, ´imparcialidade, objetividade e transparência´.

Para o presidente do Sindicato, Eric Nilson, essa inovação vai fazer toda a diferença, já que estabelece práticas que combatem o assédio moral e o desrespeito aos clientes. “Nossas ações deram bom resultado, e mostram a importância de nossa organização e mobilização em todo o País”, destaca.

Avanço nas negociações é uma conquista da luta da categoria

Nesta terça-feira, 18, aconteceu mais uma rodada de negociação específica com o Santander. O banco melhorou a proposta para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e apresentou proposta para o acordo de Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS). O prazo de vigência é de dois anos, a exemplo dos acordos anteriores.

“Essa nova proposta do banco é uma conquista dos bancários do Santander e traz avanços significativos para os funcionários. É fruto da luta dos trabalhadores, como o Dia Nacional de Luta, ocorrido no último dia 11, quando os bancários fizeram paralisações e protestos em todo o país. Aqui na região nós paralisamos algumas agências para mandar um recado ao banco espanhol de que era preciso garantir avanços para os trabalhadores", disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e funcionário do Santander.

Avanços

A proposta do Santander garante a manutenção das cláusulas existentes do aditivo com algumas atualizações. O banco mantém as atuais 2.500 bolsas de estudo, sendo 2.000 para primeira graduação e 500 para pós-graduação, no valor de 50% da mensalidade, limitado a R$ 442,80, com a aplicação do reajuste de 8,5% conquistado este ano pela categoria a partir de janeiro de 2015 e do reajuste que vier a ser obtido em 2015 a partir de janeiro de 2016.

O banco mantém o grupo de trabalho do SantanderPrevi, criado nos acordos anteriores, com a finalidade de discutir um processo eleitoral democrático no fundo de pensão que possui mais de 44 mil participantes. A primeira reunião será realizada no próximo dia 4 de dezembro, com prazo de conclusão dos trabalhos no dia 30 de abril de 2015.

Outro avanço é na cláusula de igualdade de oportunidades. O banco concordou com a formação de um grupo de trabalho para discutir, de forma conjunta, os dados estatísticos relacionados ao tema.

O banco assegura também ao empregado demitido que o período de continuidade do plano de saúde será iniciado após o término do prazo estipulado na convenção coletiva para assistência médica e hospitalar.

Condições de trabalho

Diante da cobrança dos dirigentes sindicais para a melhoria das condições de trabalho, que tem provocado sobrecarga, estresse, adoecimentos e afastamentos, o banco propõe a criação de uma nova cláusula para tratar das relações laborais e prestação de serviços financeiros, explicitando as práticas recomendadas aos gestores para uma gestão orientativa, práticas não permitidas e práticas recomendadas perante os clientes. O banco se compromete a realizar ampla divulgação das regras de conduta.

No texto, a ser anexado ao aditivo, consta que "as reuniões de planejamento das agências devem ser restritas ao horário da manhã e limitadas a 30 minutos, sempre durante a jornada de trabalho. Devem ser usadas para orientar e dar foco de maneira inspiradora e motivacional, sempre observando o respeito aos funcionários e sem caráter exclusivo de acompanhamento de produção".

Dentre as práticas não permitidas, o banco relaciona as proibições incluídas na convenção coletiva, como a "exposição de ranking nominal em qualquer ambiente público, mesmo áreas internas da agência" e a "cobrança de cumprimento de resultados, no telefone particular do funcionário".

PPRS

O banco apresentou também a proposta de PPRS. O valor de R$ 1.720 pago em fevereiro de 2014 será reajustado pelos índices de reajuste dos dois últimos anos. Com isso, o valor a ser pago em fevereiro de 2015 será corrigido em 8% da Campanha 2013 passando para R$ 1.858. Já o valor a ser creditado em fevereiro de 2016 será reajustado em 8,5% da Campanha 2014, ficando em R$ 2.016.

Folga-assiduidade

O Santander ficou de discutir internamente no prazo de 30 dias as medidas necessárias para se adequar ao cumprimento da cláusula 24ª da convenção coletiva que trata da folga-assiduidade. Esse direito não está vinculado à data de aniversário, como vem sendo feito equivocadamente pelo banco. Essa folga deve ser gozada no melhor dia a critério do funcionário em conjunto com o gestor.

Saúde do trabalhador

Foi agendada indicativamente para o próximo dia 28 uma nova reunião com o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) do Santander, Gustavo Locatelli, para continuar a discussão sobre a denúncia de existência de um controle nos exames médicos para a caracterização do funcionário como inapto.

Avaliação

Para a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a proposta do banco melhorou e traz avanços significativos para os funcionários. Trata-se do único banco privado que possui um aditivo com várias conquistas além da convenção coletiva da categoria.

As reivindicações não atendidas continuarão na agenda de luta do movimento sindical e serão discutidas especialmente no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta terça-feira (18), às 10h30, a negociação específica da Campanha Nacional 2014 para a renovação com avanços do acordo aditivo do Santander à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Também estará em discussão o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS).

Trata-se da sexta rodada, que ocorre após a realização de um dia nacional de luta, na última terça-feira (11), quando os bancários fizeram paralisações e protestos em todo o país e enviaram um recado para a direção do banco espanhol de que é preciso apresentar uma proposta na mesa de negociação que atenda à pauta de reivindicações dos funcionários. 

Os bancários do Santander esperam que os negociadores do banco tragam uma proposta decente para os trabalhadores, à altura do lucro gigantesco de R$ 4,3 bilhões até setembro, que representa 20% do resultado global do Santander. Em nenhum outro país do mundo o banco ganhou mais do que aqui. 

Os trabalhadores querem o fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, melhorias no plano de saúde, igualdade de oportunidades, eleições democráticas no SantanderPrevi e ampliação das bolsas de estudo, dentre outras demandas, além de melhores condições de trabalho e que parem as reuniões diárias para a cobrança de metas. Que acabam as metas para a área operacional. Basta de pressão e sobrecarga de serviços, estresse, adoecimento e afastamentos do trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Manifestação nacional reivindica renovação do aditivo, mais contratações e melhores condições de trabalho; atividade atinge agências de São Bernardo e Diadema Após cinco rodadas de negociação sem avanços, os bancários do Santander fazem nesta terça, 11, um dia nacional de luta, para que o banco atenda à pauta de reivindicações específicas e efetive a renovação do acordo aditivo. Os trabalhadores reivindicam também o fim das demissões e das metas abusivas, mais contratações e a criação de um centro para realocar aqueles funcionários cujas agências foram fechadas.  No Grande ABC a atividade atinge agências nas cidades de São Bernardo (rua Marechal Deodoro) e Diadema (Serraria). Até setembro passado o Santander havia lucrado R$ 4,3 bilhões no Brasil, representando 20% do resultado global, participação idêntica à do Reino Unido, enquanto o desempenho na Espanha atingiu 14%. Mas os trabalhadores brasileiros não são valorizados. Com a falta de funcionários, somada à grande pressão para atingir metas abusivas, há sobrecarga de trabalho e adoecimento. Durante a atividade também foi distribuída carta aberta à sociedade esclarecendo sobre os problemas enfrentados pelos trabalhadores do Santander. [caption id="attachment_7003" align="alignnone" width="618"]DSC04113 Agencia Centro São Bernardo do Campo - Praça da Matriz[/caption] [caption id="attachment_7004" align="alignnone" width="618"]DSC04125 Agência Marechal Deodoro - Regional - São Bernardo do Campo[/caption] [caption id="attachment_7005" align="alignnone" width="618"]DSC04129 Agência Marechal Deodoro - Regional - São Bernardo do Campo[/caption] [caption id="attachment_7006" align="alignnone" width="618"]DSC04179 Serraria - Diadema[/caption]

Na quinta rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2014 com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, ocorrida nesta quinta-feira (6) em São Paulo, o Santander frustrou as expectativas ao fazer uma proposta insuficiente para atender a pauta de reivindicações dos funcionários. Nova rodada foi agendada para a próxima quinta-feira (13), quando também será discutido o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS).

Após a negociação, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) indicou para as entidades sindicais a realização de um dia nacional de luta na próxima terça-feira (11), visando pressionar o banco a apresentar uma proposta decente para os trabalhadores.

O Santander reafirmou a proposta feita nas rodadas anteriores que traz somente adequações em cinco cláusulas do aditivo vigente. A única novidade foi a mudança na concessão das 2.500 bolsas de estudo para primeira graduação e pós. 

Após a pressão dos dirigentes sindicais, o banco recuou do congelamento das bolsas e aceitou a aplicação do reajuste da categoria no valor de 50% da mensalidade, hoje limitada a R$ 442,80, o que vinha sendo feito ano a ano, exceto em 2013.

Os dirigentes sindicais cobraram também a melhoria da cláusula de igualdade de oportunidades, visando garantir que haja um grupo de trabalho, com reuniões em abril e novembro, para acompanhar o combate às práticas discriminatórias de gênero, raça, idade, orientação sexual e em relação às pessoas com deficiência. O banco ficou de analisar.

A proposta do banco nada possui para ampliar e proteger o emprego e melhorar as condições de trabalho, nem avanços na saúde e na previdência complementar, além de não atender às demais reivindicações econômicas e sociais dos funcionários. Nem a folga-aniversário, independente da folga-assiduidade prevista na convenção coletiva, o banco concorda em conceder.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram a necessidade de o banco parar com as demissões, a rotatividade e as terceirizações, e fazer mais contratações e criar um centro de realocação para evitar dispensas em caso de fechamento de agências. 

Há falta de funcionários, metas abusivas, sobrecarga de serviço e assédio moral, causando estresse, adoecimentos, uso de remédio tarja preta e afastamentos do trabalho. 

Para garantir avanços no aditivo, os dirigentes sindicais defendem o atendimento das reivindicações da pauta específica, tais como:

- fim das metas abusivas;
- fim das reuniões diárias para cobrança de metas;
- fim das metas para a área operacional;
- manutenção do plano de saúde na aposentadoria nas mesmas condições vigentes quando na ativa;
- realização de eleições democráticas e transparentes no SantanderPrevi;
- PLR para funcionários afastados por licença médica;
- isenção de tarifas e a redução das taxas de juros para funcionários e aposentados;
- auxílio moradia;
- empréstimo de um salário nas férias com desconto em 10 vezes sem juros, a exemplo dos funcionários oriundos do Banespa;
- auxílio academia para todos;
- licença remunerada à mulher vítima da violência;
- mudança nos procedimentos da auditoria interna e externa;
- licença não remunerada para fins de estudo;
- ampliação das informações funcionais, a exemplo da Espanha.


Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (6), às 10h30, as negociações com o Santander, em São Paulo, para a renovação do acordo coletivo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Trata-se da quinta rodada específica da Campanha Nacional 2014 e os dirigentes sindicais esperam que o banco espanhol apresente uma proposta satisfatória para a pauta de reivindicações dos funcionários.

Nas negociações anteriores, o banco trouxe uma proposta no dia 14 de outubro, porém limitando-se a fazer adequações em cinco cláusulas do aditivo vigente, frustrando a expectativa dos bancários.

O Santander Brasil lucrou R$ 4,3 bilhões até setembro deste ano, o que possibilita fazer uma proposta decente, que tenha avanços para ampliar e proteger o emprego, melhorar as condições de trabalho, saúde e previdência complementar, além de atender outras demandas importantes dos funcionários, responsáveis por 20% do lucro global do banco.

Principais reivindicações

Na última rodada, os dirigentes sindicais reafirmaram a necessidade de o banco parar com as demissões, a rotatividade e as terceirizações, e fazer mais contratações e criar um centro de realocação para evitar dispensas em caso de fechamento de agências. Há falta de funcionários, metas abusivas, sobrecarga de serviço e assédio moral, causando estresse, adoecimentos, uso de remédio tarja preta e afastamentos do trabalho. 

Os dirigentes sindicais insistiram muito na ampliação das atuais 2.500 bolsas de estudo para a primeira graduação, hoje no valor de 50% da mensalidade e limitadas a R$ 442,80. 

Foi discutida também a melhoria da cláusula de igualdade de oportunidades, visando garantir que não haja discriminações de gênero, raça, idade, orientação sexual ou para pessoas com deficiência. 

Os representantes dos trabalhadores defenderam ainda o atendimento das demais reivindicações da pauta específica, tais como:

- manutenção do plano de saúde na aposentadoria nas mesmas condições vigentes quando na ativa;
- realização de eleições democráticas e transparentes no SantanderPrevi;
- PLR para funcionários afastados por licença médica;
- isenção de tarifas e a redução das taxas de juros para funcionários e aposentados;
- auxílio moradia;
- empréstimo de um salário nas férias com desconto em 10 vezes sem juros, a exemplo dos funcionários oriundos do Banespa;
- auxílio academia para todos;
- licença remunerada à mulher vítima da violência;
- mudança nos procedimentos da auditoria interna e externa;
- licença não remunerada para fins de estudo.

Fonte: Contraf-CUT

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