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COE negocia retorno ao trabalho presencial no Itaú

Itaú
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Reunião ocorrida ontem abordou ainda as demissões de pessoas com deficiência (PCDs) e o banco de horas negativas

 

COEpresencialitau1003A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a diretoria do banco na tarde de ontem (9). A pauta incluiu debates sobre o retorno ao trabalho presencial, demissões entre as pessoas com deficiência (PCDs) e compensação do banco de horas negativas.

Segundo o banco o retorno ao trabalho presencial se dará até o final do mês de março. E ocorrerá em três formatos: presencial, híbrido (quando tiver de ir ao polo o trabalhador deve ocupar espaço dedicado ao seu time, sem necessidade de agendamento) e flexível – o local de trabalho é apenas um suporte e deve ser reservado nos locais referentes, implementados para facilitar os encontros das equipes.

Os representantes dos bancários reivindicaram reforço na divulgação dos protocolos e na fiscalização de seu cumprimento. As medidas se justificam porque em vários locais, inclusive na nossa região, os diretores sindicais fizeram visitas aos locais de trabalho e encontraram condições bem preocupantes, tais como funcionários agrupados e sem máscara. E, como o índice de contaminação de Covid-19 ainda é alto, a prevenção e cuidados têm de ser mantidos.

Os dirigentes sindicais também questionaram o banco sobre o retorno dos trabalhadores com comorbidades e das grávidas. O Itaú afirmou que ainda não há definição sobre estes casos.

PCDs – Já em relação às demissões de PCDs anunciadas recentemente, o banco afirmou que estavam represadas há alguns anos por conta de processos internos, e que as vagas já estão recompostas para cumprimento da Lei de Cotas. O tema deve continuar a ser debatido no Grupo de Trabalho (GT) de Saúde.
Banco de horas negativas - Atendendo a outra reivindicação dos representantes dos trabalhadores, o banco apresentou quadro de banco de horas negativas dos funcionários. O acordo do modelo de compensação de horas negativas, negociado pela COE e aprovado pelos trabalhadores no início de 2021, garantiu aos bancários um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas.

No entanto, há um grupo reduzido de pessoas que não conseguiu pagar as horas até o limite do acordo. Por isso, o movimento sindical propôs que, a partir de 31 de agosto, vencimento do acordo, quem ficar devendo as horas seja abonado, principalmente as gestantes. O Itaú deve responder à reivindicação em breve.

O acordo de banco de horas negativas foi negociado para garantir os direitos dos trabalhadores que foram afastados ou trabalharam em regime de rodízio nas agências, por conta da pandemia de covid-19.

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