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Sindicato protesta contra demissões e sobrecarga de trabalho no Bradesco, que prejudicam os bancários e o atendimento

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Ações do movimento sindical aconteceram em todo o País e nas redes sociais com a hashtag #AVergonhaContinuaBradesco


Avergonhacontinua3105O Sindicato participa nesta quarta, 31, das atividades de protesto à sobrecarga de trabalho dos funcionários do Bradesco, que está fechando agências e demitindo, apesar de seu alto lucro. As manifestações, presenciais (foto e vídeo) e virtuais, acontecem com a hashtag #AVergonhaContinuaBradesco. Um tuitaço foi realizado a partir das 11h, a exemplo do que ocorreu também na última semana.

As ações fazem parte de uma campanha nacional do movimento sindical para denunciar a postura do banco, que obteve um lucro de R$ 4,3 bilhões no primeiro trimestre deste ano e, mesmo assim, está cortando empregos, sobrecarregando funcionários e fechando agências. O resultado é aumento da insegurança, mais adoecimento entre os bancários e piora no atendimento a clientes e usuários.

“Há agências sendo transformadas em unidades de negócio e, logo em seguida, sendo fechadas. Com isso, evidentemente, há demissões e sobrecarga de trabalho para os que permanecem no emprego, prejudicando os bancários e os clientes na hora do atendimento. O banco precisa cumprir de fato o que diz nossa convenção de trabalho, garantindo a requalificação e a realocação dos trabalhadores, sem demitir”, destaca o presidente do Sindicato, Gheorge Vitti.

O Bradesco afirma que o fechamento de unidades segue tendência do setor com o avanço tecnológico, mas não há justificativa para as filas enormes que muitas vezes se estendem até do lado de fora das agências com poucas pessoas para realizar atendimento. Além disso, clientes de menor renda acabam não sendo atendidos, e são encaminhados para o Bradesco Expresso. “Essa é uma luta para garantir o emprego digno no banco e também atendimento digno para todos, por isso esperamos contar com o apoio e engajamento de toda a sociedade”, acrescenta o presidente do Sindicato.

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