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Bradesco nega cancelamento e fim das demissões

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Direção do banco negou todas as reivindicações do movimento sindical na reunião realizada ontem; bancários fazem tuitaço na próxima terça, 13

Demissões, desemprego e falta de compromisso com o que foi acordado. É isso que o Bradesco vai impor aos trabalhadores, segundo Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE). Sua declaração foi feita após encontro por videoconferência realizado ontem (8), no qual a direção do banco negou cancelar as 427 demissões realizadas até agora e suspender desligamentos até 31 de dezembro.

O banco também disse que irá fazer mais demissões neste ano, desrespeitando compromisso firmado com o movimento sindical, em abril deste ano, de não desligar bancários durante a pandemia de covid-19. “Foi uma reunião rápida, com negativa para todas as nossas reivindicações. Estamos abertos a novas negociações nas quais possamos achar caminhos diferentes das demissões. Não podemos permitir tamanho desrespeito do banco com os funcionários que fizeram tanto por ele durante a pandemia”, declarou Magaly.

Quando cobrado sobre o compromisso assumido no início da pandemia do coronavírus (covid-19), o banco disse que as condições iam até maio e que os “ajustes” são por conta da restruturação. O movimento sindical discorda e garante que era até o final da pandemia, que ainda não acabou. Assim, na próxima terça-feira (13), os funcionários do banco devem se juntar ao movimento sindical no tuitaço contra as demissões, a partir das 11h, com as hashtags #BradescoNãoDemita #BradescoPenseNoFuturo.

Ontem (8), o Sindicato já realizou ações em agências da região para denunciar e protestar contra as demissões no Bradesco, que faz campanha anunciando que se prepara para o futuro, mas se esquece de pensar no presente das famílias que atinge com as demissões.

Redação, com informações da Contraf-CUT

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