Banco nega demissões com fechamento de agências

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Sobre mutirão de abertura até as 20h, de 2 a 6 de dezembro, informou que será serviço voluntário com horas extras pagas

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu no último dia 25 com representantes do banco para tratar do fechamento de 450 agências até 2020, conforme anúncio feito pelo presidente da instituição à imprensa no dia 30 de outubro. O anuncio foi feito sem diálogo ou esclarecimentos ao movimento sindical.

No encontro o banco surpreendentemente alegou que se trata apenas de um “estudo” e por isso não conseguiria passar as informações solicitadas, mas garantiu que a redução no número de agências não levará a demissões. E também que ocorrendo alguma definição das etapas do estudo o movimento sindical será informado.

Os representantes dos trabalhadores também questionaram a busca por especialistas em investimentos no mercado de trabalho, e o Bradesco respondeu que isso ocorre para suprir carência interna de especialistas em investimentos para estender o segmento de agências de alta renda, com perfil profissional que inclua Certificação CEA da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e conhecimento em tecnologia da informação, mas não altera a política de valorização de seus funcionários.

Já sobre o mutirão de aberturas de agências até as 20h, marcado para ser realizado de 2 a 6 de dezembro, para orientação e renegociação de dívida, o banco informou que será um “serviço voluntário e que as horas extras serão pagas”. O Sindicato está alerta e acompanha os desdobramentos.

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