Sindicato cobra melhorias no ambiente de trabalho em reunião

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Encontro com representante regional da instituição foi realizado nesta quinta, 28; compromisso é de apuração e providências, algumas imediatas, como no caso das áudio-conferências

Representantes do Sindicato e do Bradesco reuniram-se nesta quinta, 28, no prédio do banco na avenida Paulista, na capital, para tratar de questões relacionadas ao ambiente de trabalho nas unidades do Grande ABC. Os diretores sindicais apresentaram várias demandas denunciadas por bancários, tais como o excesso de áudio-conferências, falta de funcionários, assédio moral e barramento de clientes e usuários na entrada das agências.
A reunião aconteceu dias após essas mesmas denúncias terem resultado em atividades de protesto e numa publicação específica produzida e distribuída pelo Sindicato (leia o jornal aqui). Os representantes do banco – Altair Naumann, diretor regional Sudeste SP e Litoral, que engloba a região; Eduara Cavalheiro, gerente de Recursos Humanos,
e Priscila Bullck Mosca, gerente de Relações Sindicais – comprometeram-se em acompanhar mais de perto a situação na região e encaminhar providências. No caso específico do excesso de áudio-conferências a resposta é que não serão mais feitas durante o atendimento nem após o horário de expediente, como vinha acontecendo.
“Foi um encontro positivo e creio que esclarecedor para ambos os lados, porque o diretor regional está há poucos meses no cargo e precisa de fato conhecer in loco nossa realidade”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. Sobre a falta de funcionários houve destaque para os casos das agências de conveniência (em supermercados como Coop e Sonda) e suas respectivas agências madrinhas, que são desfalcadas para suprir a necessidade de trabalhadores nas primeiras.
As agências de conveniência devem ter ao menos três bancários atuando, mas hoje é possível encontrar locais onde há apenas um trabalhador. “Os representantes do banco ficaram de checar essa situação e fazer valer a regra com a quantidade ideal de bancários nas agências de conveniência”, explica o secretário-geral do Sindicato, Gheorge Vitti. Os sindicalistas também questionaram cobranças absurdas como a de se chegar a 130% da meta, além do assédio intimidador lembrando que fazer “somente” 100% da meta seria, segundo denúncias, suficiente apenas para o bancário “se manter empregado”.
“Levamos nossas reivindicações e como resposta temos o comprometimento de que haverá um acompanhamento mais próximo e efetivo para melhorar as condições de trabalho em nossa região, além da manutenção desse canal de diálogo que foi aberto. Vamos aguardar e continuar fiscalizando”, afirma o presidente do Sindicato, lembrando que a entidade está aberta a denúncias caso novos problemas ocorram.

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