Sob o comando do governo ilegítimo de Temer, o BB anunciou fechamento de 402 agências e a transformação de outras 379 em postos de atendimento. O processo de reestruturação envolve cortes de mais de 9 mil postos de trabalho e vai provocar redução salarial de milhares de funcionários, caso não sejam realocados.
Os funcionários voltaram a reafirmar que são contrários às medidas e também cobraram do banco respostas quanto à extensão do VCP - Verba de Caráter Pessoal –, que tem como objetivo garantir a remuneração daqueles que perderão seus cargos ou tiveram suas agências extintas. Foi proposto ao banco que seja criado um VCP permanente, nos moldes da verba 226 do plano de funções. Mas o banco não deu resposta quanto à reivindicação, alegando que o assunto ainda está sob análise, assim como o VCP para os Caixas efetivos e substitutos.
Para realocação dos funcionários foi proposto ao banco que no TAO Especial, criado com esta finalidade, seja adotado o critério de priorização e maior pontuação para a escolha dos funcionários na lateralidade. Mais uma vez o banco não respondeu.
A Contraf-CUT, via Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, tem uma nova reunião com o banco nesta quinta, 8. Também foi agendada reunião sobre o modelo digital dentro da reestruturação para o dia 14 de dezembro.
O Dia Nacional de Luta do Funcionários do BB também chama a atenção da sociedade para os prejuízos que serão causados pela reestruturação, com o desmonte de um dos principais patrimônios do País.
Funcionários do BB realizam Dia Nacional de Luta contra reestruturação nesta quarta, 7
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