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A Contraf-CUT e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil marcaram nova rodada de negociação com o banco para discutir o modelo assistencial e proposta de equilíbrio e sustentabilidade financeira para a Cassi, nesta sexta-feira (10). Será debatida a necessidade de implantar o modelo assistencial de atenção integral à saúde e a sustentabilidade financeira da caixa de assistência. Os representantes dos trabalhadores vão insistir na proposta apresentada pelas entidades em reuniões passadas que prevê aporte financeiro, garantia de atendimento à saúde no pós-laboral, manutenção do modelo de custeio solidário e que os associados não sejam os únicos a arcarem com o desequilíbrio financeiro da Cassi. O modelo atual é inviável, em razão da elevação de custos médico hospitalares e o não acompanhamento dos salários e benefícios de aposentadoria no mesmo ritmo, além de uma política de atendimento reativa à doença, comprovadamente onerosa.  Na reunião, na qual também participam outras entidades de representação dos funcionários da ativa e aposentados, serão cobradas ainda respostas aos questionamentos feitos no encontro de 9 de junho sobre a proposta do banco que  dificulta uma solução. Como o risco dos futuros aposentados ficarem sem a cobertura em relação à saúde, ou que futuros déficit onerem exclusivamente os associados com cobrança por idade e dependentes. Outro questionamento é a possibilidade de aporte pelo banco e recálculo do percentual de contribuição. Fonte: Contraf-CUT

Riscos aos associados foram confirmados na nota recentemente divulgada pelo conselho deliberativo da Previ O Conselho Deliberativo da Previ publicou nota recente que comprova que a denúncia feita pelo diretor Marcel Barro e publicada pela Contraf de fato era verdadeira e trazia riscos aos associados da Previ. A nota afirma que, do resultado do diagnóstico do modelo operacional e organizacional da Previ, realizado pela consultoria Accenture, encaminhado pela Diretora Cecília Garcez, "a única iniciativa analisada, aprovada e em fase de implantação é a revisão do modelo organizacional de tecnologia da informação, cuja melhoria irá gerar economia e maior satisfação aos associados. Todas as demais iniciativas propostas dependem de análise prévia e expressa aprovação da Diretoria Executiva ou do Conselho Deliberativo, conforme o caso." O trecho mais importante na nota diz que "no tocante às propostas da consultoria de alterações na estrutura organizacional, uma das possibilidades apontadas pelo estudo seria a de avaliar a redução do número de diretorias, das atuais seis para quatro, respeitada a paridade entre eleitos e indicados". O Deliberativo determinou à Diretoria Executiva que providencie a revisão da proposta, sob a premissa de manutenção do número atual de diretorias, preserve as iniciativas que tragam eficiência operacional e reapresente o estudo ao Conselho. A previsão de redução das diretorias, conforme denunciado pelo Diretor Marcel Barros, diminuiria a representação e atuação da área dos eleitos e, consequentemente a redução do quadro de funcionários da Previ, que retornariam ao banco descomissionados. No 26º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil os delegados participantes de todo o País já haviam deliberado por cobrar esclarecimentos sobre a consultoria citada.Diz o texto da resolução aprovada no CNFBB: "Cobrar esclarecimentos sobre os estudos realizados pela empresa de Consultoria Accenture. Os participantes da Previ tem o direito de saber quais são as propostas. Há forte preocupação no funcionalismo sobre a possibilidade de redução de representação de diretorias eleitas pelos funcionários. Além disso, pairam dúvidas sobre propostas de terceirização da gestão dos investimentos e da administração." Mais uma vez fica claro quem está do lado dos associados da Previ e de fato defende as instituições.

Após solicitação de negociação, a Contraf-CUT e o Banco do Brasil se reuniram na quarta-feira (dia 1) para discutir as alterações feitas na Instrução Normativa nº 361, cuja interpretação tem causado transtornos nos locais de trabalho e foram objeto de muitas reclamações dos funcionários de todos os locais do País.

O Banco do Brasil, representado pelos diretores Carlos Netto (diretoria de Pessoas) e Carlos Nery (diretoria de Relacionamento com os Funcionários), atendeu a solicitação dos representantes dos funcionários, que foram apresentar os pontos de divergência e reivindicar alterações na redação. O banco fez as argumentações em relação aos aspectos legais e, após a negociação, as questões mais polêmicas foram alteradas.

Foi preservado o costume dos funcionários de fazer as refeições nas suas dependências de trabalho. Foi modificado também o texto que considera fraude a permanência no local de trabalho, em casos em que o funcionário trabalhe fora do ponto eletrônico. O texto que regulava em cinco minutos o limite de tolerância para registro do ponto eletrônico será suprimido da IN, ficando o limite como era anteriormente. 

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, esta negociação foi importante "pois conseguimos avançar no diálogo em nome dos funcionário do banco". Para Wagner, o fato de a diretoria ter aceito discutir os problemas que a redação de uma instrução normativa trouxe nos locais de trabalho "é um bom sinal para avançarmos em outras frentes de negociação". 

A reedição da Instrução Normativa 361 com as alterações negociadas será publicada internamente a partir desta quinta-feira (dia 2). 

Setor proíbe permanência do bancário no local de trabalho em intervalos para descanso e impõe prazo para marcação do ponto, causando transtorno a milhares de trabalhadores em agências e centrais de atendimento A Dipes (Diretoria de Pessoas) do Banco do Brasil a cada dia mostra mais como desconhece a realidade do funcionalismo ao impor de forma unilateral medidas que prejudicam milhares de trabalhadores. A mais recente imposição da direção do banco é proibir funcionários de permanecerem na empresa durante intervalos para refeição e descanso, além de não poderem mais se alimentar nas dependências próprias para isso no setor. Outra medida da Dipes que prejudica os funcionários é a imposição do prazo máximo de cinco minutos para marcar o ponto eletrônico no início ou término da jornada, sob risco de punição. . Os bancários que enfrentam essas situações devem denunciar ao Sindicato. Fonte: Seeb SP, com Redação  

A Contraf-CUT manifesta preocupação com o processo de adesão ao Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), apresentada pelo Banco do Brasil, nesta quarta-feira (17), em reunião com dirigentes sindicais. De acordo com o banco, podem aderir ao Pai os funcionários que, em 19 de maio deste ano, tinham mais de 50 anos de idade e 15 anos de trabalho na instituição. Para os funcionários oriundos de bancos incorporados será contado o período incluindo o tempo de banco de origem. Segundo o BB, o plano será de livre escolha e não haverá nenhuma pressão para adesão. 

O movimento sindical sempre se preocupa com a situação dos funcionários que aderem a esse tipo de plano, para que não haja nenhum prejuízo quanto à Cassi, Previ e as mesmas situações de saúde e previdência dos funcionários oriundos de bancos incorporados. "É muito importante que o trabalhador não tome nenhuma decisão precipitada. Não ceda à pressão. A adesão tem que ser consciente para não causar prejuízo", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do BB.

Outra preocupação dos representantes dos funcionários é sobre as condições de trabalho nos locais pois, se houver grande adesão, haverá mais falta de funcionários para execução dos trabalhos diários. 

O BB concederá cinco salários de bonificação e mais um prêmio de pecúnia de 2,04 a 2,27 salários, com teto de até 7,27 salários para funcionários com 35 anos de banco. No caso de tempo inferior, será feita a proporcionalidade.

O banco também informou que haverá um limite de 7.100 pessoas para adesão e o critério será a ordem de inscrição. O prazo para registro de adesão será de 22 de junho a 10 de julho deste ano. O prazo para desligamento de 13 de julho a 14 de agosto. A rede de agências terá prioridade na reposição das vagas.

Todos os funcionários público-alvo podem aderir, menos aqueles com situação de contrato suspenso, como licença-interesse ou licença-saúde, devido à necessidade de exame de aptidão para desligamento.

Os representantes do funcionalismo solicitaram ao Banco do Brasil a criação de canais de informação específica para quem está de licença prêmio ou em VCP (vantagem de caráter pessoal) por retorno de licença saúde, além de outros casos. O funcionário que estiver de férias pode entrar em contato com a Gepes que fará a inclusão no sistema. 

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com o Sindicato.

Fonte: Contraf-CUT

O modelo assistencial de atenção integral à saúde precisa ser implantado plenamente na Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) e atender ao conjunto dos associados e dependentes para garantir o custeio solidário. Esta é a manchete da 12º edição do boletim Prestando Contas Cassi, distribuído pelos dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a partir desta semana. A ideia é uma alternativa para o Caixa de Assistência enfrentar a crise no sistema de saúde brasileiro.

Para alcançar o equilíbrio e a sustentabilidade da Cassi, os representantes do Corpo Social defendem a extensão para o conjunto dos associados do Modelo de Atenção Integral à Saúde, baseado na estratégia Saúde da Família (ESF). O modelo é conhecido como Sistema integrado e tem referência em exemplos de maior sucesso no mundo, como o canadense e o inglês.

O boletim informa ainda que o modelo de atenção primária da Cassi é referência para o setor de saúde. Segundo dados recém-divulgados pela Revista Exame, os gastos com saúde no Brasil, nos últimos dez anos, quadruplicaram. Neste cenário, o setor privado investiu seis de cada dez reais. 

Dentre algumas saídas, apontadas pela revista, para melhorar a "saúde do sistema", está a reversão da cultura do especialista, ou seja, o investimento no chamado médico da família, como ocorre no "Atenção Primária", da Cassi. 

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Fonte: Contraf-CUT

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