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A rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, realizada nesta segunda-feira (1º), no Edifício Sede, em Brasília, pouco avançou nos temas sobre igualdade de oportunidades e segurança bancária. O BB não apresentou propostas efetivas dos itens que constam na minuta de reivindicações. 

Gedip

Antes do início das discussões dos temas previstos para esta segunda-feira, o Comando cobrou informações sobre as mudanças nos parâmetros de cobrança no programa de Gestão de Disciplina de Pessoal (Gedip). Com a alteração feita pelo banco, o valor mínimo passou para R$ 600,00. Anteriormente não havia valor mínimo de cobrança na Gedip. Segundo o BB, uma média de 80% dos processos do Gedip acabariam com essa mudança. 

Os bancários cobram uma mesa específica sobre Gedip para debater os mecanismos de apuração de responsabilização pecuniária em casos de falha em serviço, onde tem acontecido cobranças indevidas, que são descontadas direto trabalhador por meio do processo automatizado. O movimento sindical reivindica a inclusão de um processo de defesa no Gedip. 

PCMSO 

O Comando Nacional reivindicou melhorias nos procedimentos do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Em municípios onde não existe a possibilidade de realização do exame, os representantes dos trabalhadores cobram a cobertura de custos de locomoção e abono do dia, se não houver o cumprimento do contrato do PCMSO. 


Adicional de periculosidade e condições de trabalho 

Vários funcionários do BB sofrem com condições adversas de trabalho em regiões que ficam mais expostas a condições com risco à saúde, como refinarias. O movimento sindical reivindicou a extensão aos bancários que trabalham nesses locais de risco o adicional de periculosidade conquistado pelos vigilantes em legislação específica. 

Reformas nas agências do BB durante o horário de expediente com consequências à saúde dos trabalhadores e população continuam e o Comando denunciou essa prática. 

Segurança bancária 

O funcionalismo reivindica que todas as agências tenham todos os quesitos de segurança como porta-giratória com detector de metais e proibição do transporte de valores por bancários. Outro item da pauta específica é a atualização da indenização para funcionários que sofreram assaltos, sequestro ou extorsão. O Comando Nacional dos Bancários também tem discutido fortemente o tema na mesa de negociação com a Fenaban. 

No Programa de Assistência às Vítimas de Assalto e Sequestro (Pavas), os dirigentes sindicais reivindicaram que os funcionários participantes tenham a opção de escolher a unidade de preferência para retornar ao trabalho. 

Tratamento para vítimas de assédio moral e sexual

O Comando e a Comissão de Empresa propuseram a criação de um programa de atendimento posterior para as vítimas de assédio moral e sexual comprovados. Os negociadores não demonstraram disposição para avançar no tema com a justificativa de que já existem os Comitês de Ética do banco. 

Igualdade de oportunidades 

No tema sobre igualdade de oportunidades, o BB disse que não pode discutir a cláusula de concessão de licença-prêmio para todos os funcionários com a justificativa de que o Dest (órgão do Ministério do Planejamento que cuida das empresas públicas) não libera a implementação. De acordo com o banco, o departamento também não se mostra disposto a avançar para férias de 35 dias para todos os funcionários com mais de 20 anos na carreira no banco, bem como para adiantamentos para os egressos de bancos incorporados (mesmo que não tenha aderido ao regulamento do BB. 

A opção de uma identidade social com o nome que o bancário desejar é um avanço das mesas de negociação. O item beneficia bancários transsexuais e outros funcionários que preferem ser identificados por um nome diferente do que foi registrado. 

O movimento sindical também pediu isonomia de direitos para os bancários que atuam no exterior, bem como a garantia de representação desses trabalhadores. 

Próxima negociação 

A próxima mesa de negociação específica tratará de remuneração e demais itens restantes da minuta específica e ocorrerá na manhã do dia 12 de setembro, em São Paulo. 

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, realiza nesta segunda-feira (1º), em Brasília, a segunda rodada das negociações específicas com a direção do BB, desta vez para discutir as reivindicações sobre segurança bancária e igualdade de oportunidades. Será às 10h, no Edifício Sede I do BB.

Segundo Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, esses temas são de grande interesse pois afetam o cotidiano dos trabalhadores: "Os funcionários têm sido vítimas da violência, de assaltos e sequestros e reivindicam ações preventivas para proteger a vida e garantir mais segurança nos locais do trabalho". 

Com relação às reivindicações de igualdade de oportunidades o dirigente destaca a questão da isonomia e da inclusão. "Vamos discutir a questão da isonomia de direitos dos funcionários pós 98 e dos egressos de bancos incorporados. Também vamos discutir a inclusão e a garantia de oportunidades iguais para as pessoas com deficiência", destaca.

Calendário de negociações específicas

O A próxima rodada de negociação será no dia 12 de setembro, onde será debatido os tema remuneração.

Ao longo do processo negocial, novas rodadas poderão ser marcadas.

Como foi a primeira rodada de negociação específica com o BB

Veja abaixo como foi a primeira rodada de negociação, realizada no dia 22 de agosto em Brasília.

Novas contratações

Os dirigentes sindicais cobraram do BB mais contratações, uma vez que nos últimos anos o banco tem reduzido o número de funcionários, o que tem gerado sobrecarga de trabalho em praticamente todas as unidades.

Dados retirados no mesmo dia da negociação do Sistema de Informações do Banco do Brasil (SISBB) apontam que há no país cerca de 5.600 vagas em aberto. 

O Comando reivindicou do banco a reposição desses postos de trabalho, uma vez que o banco já abriu e ainda inaugurará novas agências. "Não faz sentido todas as unidades reclamarem da falta de funcionários, o banco não contratar e ainda abrir 86 agências reduzindo o quadro de pessoal", afirma Wagner Nascimento.

Gedip

Os representantes dos funcionários cobraram também do BB uma solução para o aprimoramento dos processos envolvendo o GEDIP - a apuração de falhas em serviço, que tem sido feito em rito sumário, responsabilizando os bancários e muitas vezes colocando o risco do negócio para os trabalhadores, quando é responsabilidade do banco.

O BB anunciou que na próxima negociação anunciará algumas mudanças já em andamento nesse processo.

Licença-saúde e descomissionamentos 

Um grande mal que tem acometido os bancários do BB é o descomissionamento quando o funcionário fica mais de 90 dias em licença saúde. A norma interna prevê que entre 90 e 180 dias a prerrogativa de retirar a comissão referente ao cargo é de competência das unidades. Após 180 dia é automático. 

Os dirigentes sindicais reivindicaram que seja criada uma forma de dar maior proteção aos trabalhadores em licença saúde quando do seu retorno.

PSO

Após cobrança do Comando, o banco informou que já tem debatido com as diretorias os temas sobre Plataforma de Suporte Operacional (PSO), que agrega caixa, gerente de serviço e tesouraria, e que apresentará propostas durante o decorrer do processo negocial.

Cassi e plano de saúde

A representação dos funcionários fez questão de afirmar ao BB que muitas propostas acerca das questões de saúde dos trabalhadores envolvem o convênio do banco com a Cassi, mas não necessariamente devam ser tratadas na Caixa de Assistência.

O banco sempre afirma que as questões de Cassi devem ser resolvidas na Cassi entre banco e eleitos. 

"Quando falamos dos benefícios e auxílios previstos nos acordos e normativos, estamos falando de plano de saúde e não de Cassi, para que não haja discriminação aos funcionários oriundos de bancos incorporados", salienta Wagner. 

"O que acontece muitas vezes é que o banco cria dificuldades para estender um benefício a um funcionário incorporado, pois o normativo exige que ele seja filiado à Cassi. Ao mesmo tempo, o banco não permite que ele se filie à Cassi. Outra questão importante é que melhorias na Cassi estão entre as reivindicações dos funcionários e vamos sim levar para a mesa de negociações e até constar em acordo assinado como em anos anteriores", ressalta o coordenador da Comissão de Empresa.

O diretor eleito da Cassi, William Mendes, participou da reunião como ouvinte, auxiliando os funcionários nas questões envolvendo a operacionalização do convênio BB/Cassi e o encaminhamento das propostas na Caixa de Assistência.

Expectativas

"Embora as respostas concretas, com mais profundidade, devem sair nos próximos debates, a nossa expectativa é de que possamos avançar ao longo de todo o processo de negociação. Os casos envolvendo a cobrança diária de metas, no nosso entender, têm causado adoecimentos e piorado significativamente as condições de trabalho. Por isso, o debate foi bastante intenso nas questões envolvendo licenças de saúde e proteção contra descomissionamento no retorno de licenças", avaliou Wagner do Nascimento.


Fonte: Contraf-CUT

A primeira rodada de negociação específica da Campanha 2014 entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e o Banco do Brasil aconteceu nesta sexta-feira (22), em Brasília. Foi debatido o tema Saúde e Condições de Trabalho, onde houve cobrança pela melhoria no plano de saúde, críticas ao plano odontológico e proposta de um plano melhor administrado pela Cassi. Também foi discutido o fim das discriminações aos funcionários oriundos de bancos incorporados e aos trabalhadores com deficiência. 

NOVAS CONTRATAÇÕES

Os dirigentes sindicais cobraram do BB mais contratações, uma vez que nos últimos anos o banco tem reduzido o número de funcionários, o que tem gerado sobrecarga de trabalho em praticamente todas as unidades.

Dados retirados no mesmo dia da negociação do Sistema de Informações do Banco do Brasil (SISBB) apontam que há no país cerca de 5.600 vagas em aberto. 

O Comando reivindicou do banco a reposição desses postos de trabalho, uma vez que o banco já abriu e ainda inaugurará novas agências. 

GEDIP

Os representantes dos funcionários cobraram também do BB uma solução para o aprimoramento dos processos envolvendo o GEDIP - a apuração de falhas em serviço, que tem sido feito em rito sumário, responsabilizando os bancários e muitas vezes colocando o risco do negócio para os trabalhadores, quando é responsabilidade do banco.

O BB anunciou que na próxima negociação anunciará algumas mudanças já em andamento nesse processo.

LICENÇA SAÚDE E DESCOMISSIONAMENTOS

Um grande mal que tem acometido os bancários do BB é o descomissionamento quando o funcionário fica mais de 90 dias em licença saúde. A norma interna prevê que entre 90 e 180 dias a prerrogativa de retirar a comissão referente ao cargo é de competência das unidades. Após 180 dia é automático. 

Os dirigentes sindicais reivindicaram que seja criada uma forma de dar maior proteção aos trabalhadores em licença saúde quando do seu retorno.

PSO

Após cobrança do Comando, o banco informou que já tem debatido com as diretorias os temas sobre Plataforma de Suporte Operacional (PSO), que agrega caixa, gerente de serviço e tesouraria, e que apresentará propostas durante o decorrer do processo negocial.

CASSI E PLANO DE SAÚDE

A representação dos funcionários fez questão de afirmar ao BB que muitas propostas acerca das questões de saúde dos trabalhadores envolvem o convênio do banco com a Cassi, mas não necessariamente devam ser tratadas na Caixa de Assistência.

O banco sempre afirma que as questões de Cassi devem ser resolvidas na Cassi entre banco e eleitos. 

EXPECTATIVAS

Embora as respostas concretas, com mais profundidade, devem sair nos próximos debates, a expectativa é que se possa avançar ao longo de todo o processo de negociação. Os casos envolvendo a cobrança diária de metas, que tem causado adoecimentos e piorado significativamente as condições de trabalho. Por isso, o debate foi bastante intenso nas questões envolvendo licenças de saúde e proteção contra descomissionamento no retorno de licenças.

CALENDÁRIO DE NEGOCIAÇÕES ESPECÍFICAS

O Comando definiu com o BB duas novas rodadas para os próximos dias 1º e 12 de setembro, onde serão debatidos os temas de segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração.

Ao longo do processo negocial, novas rodadas poderão ser marcadas.


Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, faz nesta sexta-feira 22, em Brasília, a primeira rodada de negociação específica da Campanha Nacional dos Bancários 2014 com a direção do Banco do Brasil. Estarão em discussão as demandas sobre saúde e condições de trabalho.

A pauta específica de reivindicações, entregue à direção do banco no dia 11, na sede da Fenaban em São Paulo, foi aprovada pelo 26º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, realizado entre 6 a 8 de junho. 

Será cobrado a melhoria da saúde e das condições de trabalho no BB, mais contratações e o fim do assédio moral e das metas abusivas, que estão levando os trabalhadores ao adoecimento. A pesquisa do Dieese para Contraf-CUT e as consultas feitas pelos sindicatos na base apontam as condições de trabalho como uma das prioridades desta campanha .

O BB lucrou R$ 2,648 bilhões somente no primeiro trimestre de 2014. No ano passado, o banco obteve lucro recorde de R$ 15,8 bilhões. Com esse lucro gigantesco, não faltam recursos financeiros para que o BB atenda as reivindicações gerais e específicas dos funcionários.

Reunião preparatória

A Contraf-CUT promove uma reunião da Comissão de Empresa nesta quinta-feira 21, às 14h, na sede da Confederação, em Brasília, para preparar os debates acerca da primeira rodada de negociação com o BB. 


Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira, 14, foi aprovada em assembleia realizada na Sede do Sindicato, a retomada da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) do Banco do Brasil e da Caixa. As CCVs são um fórum que reúne o funcionário, um representante do Sindicato e um do banco para discutir pendências sem a necessidade de recorrer à Justiça. Os bancários que quiserem participar da CCV deve entrar em contato com o departamento Jurídico do Sindicato para mais informações.

Em 2012, uma súmula do TST alterou o cálculo das horas extras com a aplicação de um divisor, dependendo da jornada trabalhada (seis ou oito horas) e pela ocorrência de ajuste individual expresso ou coletivo no sentido de considerar o sábado como dia de descanso remunerado. Os bancos, porém, não adotaram a nova regra, e o Sindicato entrou com ação que tramita na Justiça para garantir o direito. Os que optaram por recorrer à CCV chegaram a acordos, mas com perdas expressivas no valor a receber.

O acompanhamento do Sindicato é importante para municiar o trabalhador de informações, para que ele possa decidir com tranquilidade, já que ninguém é obrigado a concordar com o que é proposto na CCV.

Mesmo com o lucro de R$ 5,506 bilhões no primeiro semestre deste ano, o Banco do Brasil fechou 2.173 postos de trabalho nos últimos 12 meses (queda de 1,9%). O número de funcionários do BB caiu de 113.720 em junho de 2013 para 111.547 em junho deste ano, o que é injustificável. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (14).

O banco abriu 89 novas agências no período, saltando de 5.401 no primeiro semestre de 2013 para 5.490 nos primeiros seis meses deste ano, segundo análise do balanço feita pela Subseção do Dieese na Contraf-CUT. Isso significa mais serviços para cada vez menos funcionários, o que aumenta a sobrecarga e a pressão no trabalho.

> Clique aqui para ver a análise do Dieese.

Há uma clara política da diretoria do BB em reduzir o número de funcionários. Somente nos últimos 12 meses o banco reduziu o quadro em mais de dois mil funcionários, o que reforça a campanha por mais contratações e a reposição dos quadros das agências e unidades internas.

O lucro bilionário do BB significa, porém, uma queda de 45,1% em relação a igual período do ano passado e uma retração de 5,6% no trimestre. Entretanto, em 2013 a venda das ações da BB Seguridade acabou inflando os resultados do banco. 

Excluindo-se os itens extraordinários, o lucro líquido ajustado foi de R$ 5,4 bilhões, um crescimento de 2,2% em relação ao 1º semestre de 2013. Esse resultado corresponde a uma rentabilidade ajustada sobre o patrimônio líquido anualizado (ROE) de 15,3%. 

Mais crédito

A carteira de crédito ampliada cresceu 12,5% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 718,8 bilhões (alta de 2,8% no trimestre). As operações com pessoa física cresceram 7,1% em relação a junho de 2013, chegando a R$ 172,6 bilhões, o que representa 24,1% do total das operações de crédito. 

Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 335,3 bilhões, com elevação de 13,2% no primeiro semestre de 2014, totalizando 46,7% do total do crédito. A carteira com o melhor desempenho no período foi a imobiliária, que cresceu 84,5% em relação a junho de 2013, totalizando R$ 32 bilhões. 

Inadimplência sobe pouco, mas PDD dispara

O índice de inadimplência superior a 90 dias cresceu 1,2 ponto percentual, ficando em 1,97% em junho de 2014. Apesar de baixo, o banco elevou as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 21,9%, totalizando R$ 9,3 bilhões.

Receitas de tarifas x despesas de pessoal

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 5,4% em 12 meses, enquanto as despesas de pessoal subiram 3,5%. Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 127% no 1º semestre de 2014.

Fonte: Contraf-CUT

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