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Protesto contra a seleção de quem entra ou não nas agências ocorreu na região central de Santo André O Sindicato promoveu, nesta quinta 12, manifestação em agências bancárias do Banco do Brasil e Bradesco, em protesto ao impedimento da entrada de clientes nestes locais. Os bancos fazem uma ´seleção´de quem vai ou não entrar, o que fere a legislação vigente e configura um verdadeiro apartheid social e econômico, pois os barrados são, em geral, pessoas cujas contas não são consideradas especiais; ou seja, de menor poder aquisitivo. A manifestação ocorreu no corredor da rua Senador Fláquer, região central de Santo André. Assim como em outras ocasiões, a atividade teve caráter informativo e lúdico, com a presença de atores que dialogaram com os clientes e usuários dos bancos. Para alertar sobre o problema e orientar a sociedade, os diretores sindicais também distribuíram jornais com informações sobre segurança, direitos do consumidor bancário e canais de reclamações disponíveis, além de reivindicações para melhorias das condições de trabalho e atendimento bancário. A denúncia vem sendo feita pelo Sindicato desde o final do ano passado, com a realização de atividades em agências bancárias de várias cidades da região e divulgação na imprensa local. É uma postura que vai ao encontro das premissas de Sindicato-cidadão adotadas pela entidade, que está preocupada não somente com questões específicas da categoria bancária, mas de toda a sociedade. A questão do emprego também é destacada durante os protestos; afinal, quanto mais demissões, mais clientes serão ´empurrados´ para fora das agências e piores serão as condições de trabalho e atendimento. Bradesco - No caso específico do Bradesco há ainda outra prática que evidencia a discriminação. Ao entrar na agência, o cliente passa por um totem eletrônico para retirada de senha. Ali ele informa se é cliente Bradesco Prime ou não. E, caso seja, o próprio sistema já o coloca na frente dos demais, ou seja, ele será atendido primeiro porque tem uma conta considerada ´especial´, para os que têm renda mais alta, mesmo que tenha chegado depois.   DSC05543 DSC05566 DSC05583 DSC05602

A candidata Juliana Donato venceu o segundo turno da eleição para a representação dos funcionários no Conselho de Administração (Caref) do Banco do Brasil, realizado entre os dias 2 e 6 março.

Juliana obteve 27.196 votos, contra 20.565 do candidato Rafael Matos. Houve ainda 11.786 votos em branco e 21.366 nulos.

[caption id="attachment_7530" align="alignright" width="251"]rafael Rafael (ao centro), na sede do Sindicato, entre os diretores Otoni Lima e Maria Rita Serrano[/caption] Ele também esteve na sede do Sindicato, em Santo André; segundo turno da eleição vai de 2 a 6 de março O candidato a representante do funcionalismo ao Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref), Rafael Matos, visitou nesta sexta, 27, agências do banco no Grande ABC. Ele também esteve na sede do Sindicato (foto), que apoia sua reeleição para o Caref. Rafael foi o mais votado no primeiro turno da eleição, com 6.400 votos. O segundo turno acontece de 2 a 6 de março, e para votar no candidato é muito simples. Basta acessar no SISBB o aplicativo pessoal na opção 48 e votar em Rafael Matos, F8369846. Com 14 anos de BB, Rafael tem participação ativa nas lutas por melhores salários e condições de trabalho, benefícios e isonomia. É graduado em História pela USP, com MBA em Gestão de Pessoas pela FGV e Sustentabilidade pela FESP-SP. Ele defende um mandato pautado pela defesa dos trabalhadores e do caráter público do BB.

Será realizado de 2 a 6 de março o segundo turno da eleição do representante do funcionalismo ao Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). A disputa será entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno. O Sindicato e a grande maioria das entidades sindicais apoiam a reeleição de Rafael Matos (matrícula F8369846), o mais votado na primeira rodada, entre 2 e 6 de fevereiro.

Rafael teve 6.400 votos contra 4.345 de Juliana Publio, a segunda colocada.

Rafael tem 14 anos de BB. Tem participação ativa nas lutas por melhores salários e benefícios, por isonomia de tratamento e por melhores condições de trabalho. Foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Trabalhou com os diretores eleitos na Previ, em defesa do patrimônio dos associados.

Trabalhou no BB Freguesia do Ó, na Gepes SP e atualmente na Direc SP. Graduado em História pela USP, tem MBA em Gestão de Pessoas pela FGV e em Sustentabilidade pela FESP-SP.

A serviço do funcionalismo e do BB público

Rafael defende um mandato pautado pela defesa dos trabalhadores e do caráter público do BB.

● Defesa do funcionalismo

> Pela contratação de mais funcionários

> Contra a terceirização e as reestruturações que eliminam funcionários

> Contra o assédio moral e as metas abusivas

> Cassi e Previ fortes, sob controle dos associados

> Pela valorização do funcionalismo 

> Por mais mulheres em cargos de direção

● BB público sempre

> Crédito produtivo para gerar emprego e renda

> BB forte, agente do crescimento econômico

> BB forte com estabilidade e respeito aos trabalhadores

> BB com orçamento participativo

Como votar

SISBB > Aplicativo Pessoal > Eleição CAREF 2015 2º turno > Rafael Vieira de Matos F8369846 > Confirma

  [caption id="attachment_7473" align="alignnone" width="574"]foto-para-rafael Rafael Matos com os diretores do Seeb ABC durante debate realizado em setembro de 2014[/caption]

O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 11,343 bilhões em 2014 (R$ 3,020 bilhões no quarto trimestre), o que representa um crescimento de 9,6% em relação a 2013, mas fechou 588 postos de trabalho, mesmo criando 74 novas agências em todo o país. A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 9,8% em doze meses, atingindo um montante de R$ 760,9 bilhões, e a rentabilidade ajustada sobre o patrimônio líquido anualizado (ROE) foi de 15,1%, praticamente estável em relação ao ano anterior.

O BB vai depositar a PLR semestral no dia 27 de fevereiro, após o pagamento dos dividendos aos acionistas.

Confira aqui quadro resumido do balanço do BB preparado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O BB encerrou 2014 com 111.628 funcionários, com 588 postos de trabalho a menos que no ano anterior. Foram abertas 74 agências no mesmo período.

Operações de crédito

As operações com pessoa física cresceram 6,8% em relação a setembro de 2013, chegando a R$ 179,8 bilhões, o que representa 23,6% do total das operações de crédito. Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 354,1 bilhões, com elevação de 9,9% no período, totalizando 46,5% do total do crédito. A carteira do agronegócio cresceu 13,9%, totalizando R$ 164,9 bilhões, representando 21,7% do total da carteira do banco. A carteira de crédito imobiliário cresceu 59,1% em 12 meses, num total de R$ 38,8 bilhões.

Inadimplência estagnada

O índice de inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,05 pontos percentuais no ano, ficando em 2,03% em dezembro de 2014. Apesar da baixa inadimplência e de a carteira de crédito não ter crescido tanto, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 18,9%, totalizando R$ 18,5 bilhões.

Aumento da Selic traz mais lucros

O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários e com Aplicações Compulsórias foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic. O primeiro cresceu 46,8%, totalizando R$ 44,0 bilhões. Isso significa que o BB, com a majoração da taxa básica de juros, reduziu a oferta de crédito para a compra de títulos da dívida pública, a exemplo do que estão fazendo todos os bancos privados. Já o resultado com aplicações compulsórias teve alta de 20,7%.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 7,6% em doze meses, enquanto as despesas de pessoal subiram 8,2%, com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 135,92% em dezembro de 2014.


Fonte: Contraf-CUT

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O Sindicato apoia a reeleição de Rafael Matos (F8369846) para o Conselho de Administração do Banco do Brasil. As eleições começam hoje e termina, na sexta-feira,6, entre as prioridades defendidas pelo candidato, está a consolidação do Caref “como a voz dos funcionários no Conselho de Administração”.

Ele também afirma que vai continuar a cobrar do banco o reconhecimento do esforço dos funcionários e defender melhores condições de trabalho, o que significa uma gestão de pessoas que respeite os trabalhadores, sem assédio moral ou autoritarismo. As melhorias salariais e na PLR também fazem parte de sua plataforma.

Rafael tem 14 anos de BB, é graduado em História pela USP e especializado em Economia do Trabalho e Sindicalismo (Unicamp). Também fez MBAs em Gestão de Pessoas (FGV-RJ) e em Meio Ambiente (Fesp-SP).

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