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O Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$5,8 bilhões no primeiro trimestre de 2015, recorde para o período, conforme balanço divulgado nesta quinta-feira (14). O resultado significou um crescimento de 117,3% em relação ao mesmo período de 2014.

Segundo análise feita pelo Dieese, excluindo-se os efeitos extraordinários relativos à receita gerada pelo acordo de associação celebrado entre o BB Elo Cartões e a Cielo no ramo de meios eletrônicos de pagamento, o lucro líquido ajustado do banco foi de R$ 3,0 bilhões, com acréscimo de 24.2% em doze meses. O retorno sobre o Patrimônio Líquido ajustado (ROE) foi de 14,5%, com alta de 0,5 pontos percentuais, porém, com o efeito da receita do acordo, a rentabilidade sobe para 29,3%. 

Mesmo com o excelente desempenho o BB e com a abertura de 70 novas agências, o banco, além de não contratar ainda teve seu quadro reduzido em 560 postos de trabalho nos últimos doze meses.

O crescente lucro dos bancos e, especialmente do BB, atesta que há condições de atender as reivindicações da categoria. O resultado apresentado pelo BB  mostra que é possível pagar mais, contratar novos funcionários e melhorar substancialmente as condições de trabalho dos bancários, que muito contribuíram para que esse lucro acontecesse. 

Ampliação do crédito

A carteira de crédito ampliada cresceu 11,1% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 776,9 bilhões (alta de 2,1% no trimestre). As operações com pessoa física, no país, cresceram 7,1% em relação a março de 2014, chegando a R$ 182 bilhões, o que representa 23,4% do total das operações de crédito. 

Já as operações com pessoa jurídicas no país alcançaram R$ 359 bilhões, com elevação de 11,% em comparação ao 1º trimestre de 2014, totalizando 46,2% do total do crédito. O crédito voltado para o agronegócio, que representa praticamente 21% da carteira, cresceu 9% em 12 meses, correspondendo atualmente a 60,5% de participação no mercado. 

Apesar da inadimplência baixa, PDD dispara

O índice de inadimplência superior a 90 dias ficou praticamente estável com crescimento de 0,08 ponto percentual em doze meses, ficando em 2,05% em março de 2015.

Apesar da baixíssima inadimplência e da carteira de crédito não ter crescido muito, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 35%, em 12 meses, bem acima do crescimento do volume da carteira, totalizando R$5,9 bilhões.
Impacto do aumento da taxa Selic 

O resultado com Títulos e Valores Mobiliários foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic, com crescimento de 92,3%, atingindo R$ 17,0 bilhões. 


Receitas de tarifas x despesas de pessoal

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 9,9% em 12 meses, enquanto as despesas de pessoal subiram 11%. Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 105,9% em março de 2015.

Veja aqui a íntegra da análise do Dieese

As negociações coordenadas pela Contraf-CUT entre as entidades representativas do funcionalismo e o Banco do Brasil sobre a Cassi começam nesta terça-feira, dia 12 de maio.

O banco respondeu ao ofício enviado pela Contraf-CUT, confirmando a instalação da mesa específica para tratar dos problemas relativos à Caixa de Assistência dos Funcionários. 

A Cassi vem apresentando resultados negativos em suas contas ao longo dos últimos anos e há projeção de novo déficit em 2015.

Os dirigentes eleitos têm feito alertas ao funcionalismo desde o ano passado acerca dos problemas enfrentados na Cassi. A Contraf-CUT e outras entidades representativas dos funcionários vêm debatendo com os funcionários da ativa e aposentados sobre a situação da Caixa de Assistência. 

Fonte: Contraf-CUT

Empresa inicia projeto-piloto em que trabalhador tem de ficar à disposição todos os dias da semana e em tempo integral

A direção do Banco do Brasil mais uma vez está inovando no que se refere à exploração do funcionalismo. Isso porque, na última semana de abril, a instituição financeira iniciou projeto-piloto para serviço de home office em áreas administrativas, no qual os trabalhadores envolvidos têm de estar disponíveis 24 horas por dia nos sete dias da semana. 

A medida começou em caráter experimental com nove funcionários lotados em São Paulo e em Brasília. A intensão da empresa é de que ainda neste primeiro semestre sejam pelo menos mais 100 trabalhadores envolvidos. Pelo projeto, arquitetado pelo gestor Carlos Netto, a pessoa faz o serviço de sua residência, devendo cumprir a jornada de trabalho. No entanto, é obrigado a permanecer com o celular disponível e checar, a todo momento, seus e-mails. Na prática, a pessoa fica a serviço da instituição 24 horas por dia nos sete dias da semana. Fica sem vida pessoal. Fora isso, esses funcionários têm metas acrescidas em 15% em relação aos demais.

"Apesar de que em nossa base esse projeto ainda não está sendo testado, o Sindicato vê essa situação com apreensão, porque é um absurdo, o funcionário fica sem vida pessoal", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do BB.

Reestruturação – Esse home office integra plano maior de reestruturação em curso no BB. A Ditec (Diretoria de Tecnologia), por exemplo, passa por nova reestruturação, atingindo cerca de 300 trabalhadores em todo o país. Estão sendo pressionados a migrar da jornada de oito horas para seis horas, com redução nos salários. Nesse setor, em 2013, diversos funcionários passaram por situação idêntica devido ao PFG (Plano de Funções Gratificadas).

Os associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil aprovaram por 46,89% dos votos válidos o Relatório Anual 2014 da Cassi, em votação que foi de 27 de abril a 4 de maio. O Sindicato orientou os associados a aprovarem o relatório. 

Votaram pela aprovação do Relatório Anual 28.652 associados, contra 13.034 que rejeitaram, 15.012 que votaram em branco e 19.413 que anularam o voto. Participaram da votação 76.111 associados.

Os trabalhadores defenderam a aprovação do Relatório Anual porque na gestão compartilhada da Cassi, o que é uma conquista dos associados, os dirigentes eleitos, junto com os indicados pelo banco, fizeram uma gestão honesta e competente que não pode ser confundida com o déficit do Plano de Associados em 2014, que é resultado de uma série de fatores, como o aumento das despesas assistenciais acima das receitas, a inflação médica bastante superior à inflação da economia como um todo e a diminuição de entrada de receitas com o fim do BET. Esse déficit será discutido com o BB pelos dirigentes eleitos na Cassi e pelas entidades representativas do funcionalismo, que defendem uma mesa de negociação urgente sobre o tema.

Clique aqui para ver os Boletins Prestando Contas da Cassi

Fonte: Contraf-CUT

Os participantes titulares do Plano de Associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) vão às urnas de 27 de abril a 4 de maio para votar o Relatório Anual 2014, que traz o balanço financeiro, as realizações da entidade no período e os pareceres do Conselho Fiscal e de auditores externos. A Contraf-CUT orienta os associados a aprovarem o relatório e QUE às entidades filiadas que divulguem em suas bases a orientação para que os funcionários do BB votem a favor da aprovação das contas da Cassi.

Assim como a gestão compartilhada da Cassi, o fato de ter o poder de avaliar e dar a última palavra sobre as contas da entidade é uma conquista democrática importante dos associados.O Sindicato defende a aprovação do Relatório Anual porque os dirigentes eleitos, junto com os indicados pelo banco, fizeram uma gestão honesta e competente da nossa Caixa.

A séria gestão não pode ser confundida com o déficit do Plano de Associados em 2014, que é resultado de uma série de fatores, como o aumento das despesas assistenciais acima das receitas, a inflação médica bastante superior à inflação da economia como um todo e a diminuição de entrada de receitas com o fim do BET. Esse déficit será discutido com o BB pelos dirigentes eleitos na Cassi e pelas entidades representativas do funcionalismo, que defendem uma mesa de negociação urgente sobre o tema.

Como votar

Os funcionários da ativa votam pelo Sisbb, acessando o aplicativo Pessoal, opção 48 (Votações BB) e depois a opção "Cassi - Relatório Anual 2014. Já os aposentados e os funcionários cedidos à administração direta e indireta da União, Estados e municípios e os lotados no Quadro Suplementar votam pelos terminais de autoatendimento. 

Todos os associados receberam o Relatório Anual pelo correio, junto com um manual de como votar. O Relatório também pode ser consultado no site www.cassi.com.br. 

Clique aqui para ver os Boletins Prestando Contas da Cassi

Assim como aconteceu ontem em Santo André, o Sindicato promoveu, nesta sexta 13, em Mauá, manifestação em agências bancárias do Banco do Brasil e Bradesco, em protesto ao impedimento da entrada de clientes nestes locais. Os bancos fazem uma ´seleção´de quem vai ou não entrar, o que fere a legislação vigente e configura um verdadeiro apartheidsocial e econômico, pois os barrados são, em geral, pessoas cujas contas não são consideradas especiais; ou seja, de menor poder aquisitivo.

A denúncia vem sendo feita pelo Sindicato desde o final do ano passado, com a realização de atividades em agências bancárias de várias cidades da região e divulgação na imprensa local. É uma postura que vai ao encontro das premissas de Sindicato-cidadão adotadas pela entidade, que está preocupada não somente com questões específicas da categoria bancária, mas de toda a sociedade. A questão do emprego também é destacada durante os protestos; afinal, quanto mais demissões, mais clientes serão ´empurrados´ para fora das agências e piores serão as condições de trabalho e atendimento.

Bradesco – No caso específico do Bradesco há ainda outra prática que evidencia a discriminação. Ao entrar na agência, o cliente passa por um totem eletrônico para retirada de senha. Ali ele informa se é cliente Bradesco Prime ou não. E, caso seja, o próprio sistema já o coloca na frente dos demais, ou seja, ele será atendido primeiro porque tem uma conta considerada ´especial´, para os que têm renda mais alta, mesmo que tenha chegado depois.

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