Área restrita

O fim das restrições para participação dos empregados da Caixa Econômica Federal nas eleições para representante dos trabalhadores no Conselho de Administração (CA) do banco foi o principal saldo da reunião do presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e do coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, com o presidente do CA da empresa, Antônio Henrique Pinheiro Silveira. O encontro foi realizado na segunda-feira (5), em Brasília. Agora, com base nessa decisão, o Conselho de Administração da Caixa terá de fazer as devidas alterações no estatuto da empresa, adaptando o processo das eleições. O calendário eleitoral também terá que ser refeito. Inicialmente, as inscrições dos candidatos estavam previstas para ser encerradas em 7 de junho, mas a pressão das entidades sindicais e associativas de todo o país levou a direção do banco a recuar, adiando esse prazo para o dia 30 de agosto. Rompendo barreiras O impasse nesse processo estava sendo provocado pelos critérios discriminatórios estabelecidos pela Caixa para as candidaturas. O principal deles excluía mais de 80% do quadro dos empregados, tendo em vista que o banco exigia do candidato o exercício em cargos gerenciais nos últimos cinco anos. As entidades sindicais e associativas dos empregados, representadas pela Contraf-CUT e pela Fenae, exigiam a imediata revogação desse critério draconiano. Argumentavam, para isso, que a Caixa havia traído o espírito da lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e posteriormente regulamentada pela presidenta Dilma Rousseff. O entendimento era de que a insistência da Caixa em manter as regras discriminatórias para a composição do Conselho de Administração funcionava como empecilho para a necessidade de estabelecer critérios específicos à escolha do representante dos empregados, de forma a que todos pudessem se apresentar como candidatos, não ficando esse direito restrito apenas aos gestores da empresa. Com o fim do critério relativo ao cargo de gestor, agora o processo eleitoral não mais se diferirá dos já concluídos em outras empresas públicas e sociedades de economia mista, como nos casos da Petrobras e do Banco do Brasil, cujos pleitos foram realizados sem discriminação a qualquer funcionário. A mudança estatutária para viabilização do processo de escolha do conselheiro representante na Caixa vinha sendo cobrada pelas entidades representativas dos bancários desde março de 2011, quando a lei foi regulamentada. Mas a intransigência da direção da empresa impedia que fosse feita a adaptação do estatuto, para que não ocorresse a discriminação à maioria dos empregados. Avaliação Agora será possível fazer um processo democrático e eleger um representante que seja de fato a voz dos empregados no Conselho de Administração da Caixa. A eleição sem qualquer restrição é mais uma conquista das entidades sindicais e associativas dos empregados. Com isso a representação dos trabalhadores terá o direito de participar da instância máxima da Caixa, onde são tomadas as decisões estratégicas. Assim considera-se importante que os empregados elejam um representante realmente comprometido com os seus interesses. Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O HSBC registrou lucro líquido atribuível aos acionistas da companhia controladora de US$ 10,284 bilhões no primeiro semestre, em comparação com um lucro líquido de US$ 8,438 no mesmo período de 2012, o que corresponde a uma alta de 21,8%. Já o lucro líquido no período, que inclui a parte dos minoritários, subiu 24,5%, para US$ 11,346 bilhões, de US$ 9,108 bilhões na mesma comparação. O resultado foi divulgado na segunda-feira (5), em Londres. Já a receita reportada do HSBC caiu 7% no primeiro semestre de 2013 para US$ 34,372 bilhões, de US$ 36,897 bilhões nos mesmos seis meses de 2012. O CEO do HSBC, Stuart Gulliver, emitiu uma nota de cautela sobre o crescimento econômico da China. "A nova ênfase na qualidade em vez de quantidade de crescimento está mudando o equilíbrio da política para longe de estímulo e em direção a reforma. Acreditamos que isso deve limitar o ritmo de crescimento da China para 7,4% em 2013 e 2014, o que já está sendo refletido em números de crescimento mais modestos em outros mercados, particularmente na Ásia", disse, no comunicado. Desde 2011, o HSBC reorienta-se nos principais mercados. Até agora, a empresa vendeu por volta de 54 negócios. Gulliver disse que a velocidade das vendas agora se abrandará. O balanço diz, ainda, que as receitas relacionadas às taxas de juros caíram na América Latina, especialmente no Brasil. No mercado brasileiro, o HSBC cita como causa a queda da taxa de juros no médio e longo prazo, observada desde o início de 2012. Lucro no Brasil cai 70% O lucro do banco inglês no Brasil caiu 70% no primeiro semestre de 2013 na comparação com igual período do ano passado. Conforme o anúncio em Londres, a filial brasileira gerou lucro antes dos impostos de US$ 153 milhões de janeiro a junho de 2013, cerca de um terço dos US$ 505 milhões observados em igual período de 2012. O balanço do primeiro semestre ainda não foi publicado no Brasil. O resultado nos primeiros seis meses deste ano foi sustentado pelo banco de atacado e de investimentos, que teve um lucro de US$ 290 milhões. Já o segmento de varejo registrou um prejuízo de US$ 117 milhões, conforme o jornal Valor Econômico. Contraf-CUT rebate explicações do banco O chefe-executivo do HSBC citou que o desempenho aqui é uma reação à situação macroeconômica do País. "O Brasil está crescendo menos e o consumo está crescendo menos", explicou, ao comentar que, apesar disso, o desempenho do País "não é um tema de preocupação particular", disse Gulliver. No balanço, a instituição britânica explica que o desempenho econômico do Brasil "ficou abaixo das expectativas no período". "No primeiro trimestre de 2013, em especial, o Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou pelo fraco consumo diante de consumidores brasileiros que parecem cortar gastos como uma resposta à inflação, alto nível de endividamento e queda da confiança", diz o documento. Para Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT, os argumentos para a queda dos lucros no Brasil que estão relacionados ao fraco desempenho da economia brasileira e a queda do consumo não podem ser aceitos de maneira alguma. "Estão utilizando uma cortina de fumaça para tentar encobrir os reais problemas que o banco inglês enfrenta no Brasil, que basicamente estão ligados às péssimas condições de trabalho dos funcionários, que são submetidos a metas escorchantes sem terem as reais condições de cumprimento, que associadas às milhares de demissões levam a um sentimento de desvalorização dos funcionários e obviamente dificulta a geração de novas receitas. Não basta apenas focar nas despesas e, muito pior, quando essas são diretamente ligadas a mais demissões, pois só deterioram as condições de competitividade do banco", avalia Miguel. "Se realmente os problemas fossem relacionados apenas ao cenário macroeconômico, como seus demais concorrentes, públicos e privados, não só mantiveram, como vem apresentando aumentos expressivos nos seus resultados?", indaga o dirigente sindical. Mudança nas provisões para devedores duvidosos O CEO do HSBC afirmou ainda que houve "mudança de portfólio no Brasil", o que também prejudicou o desempenho. O banco explica que foram revistos e alterados parâmetros para o cálculo de perdas relacionadas aos empréstimos. Ao todo, o ajuste fez com que as provisões aumentassem em US$ 242 milhões. Segundo o banco, o ajuste foi especialmente nos segmentos de varejo e pequenas empresas. "Teremos que olhar com muita atenção os altos provisionamentos para devedores duvidosos (PDD) que o banco realiza", alerta Miguel. A cada semestre o banco consegue a proeza de aumentar, e muito, esse provisionamento. "Tínhamos informações, que avaliávamos como seguras até então, de que os resultados seriam muito melhores e que inclusive o lucro líquido não seria mais impactado pela questão dos provisionamentos, pois os já realizados davam conta do montante de crédito emprestado. E novamente vemos o banco usar a alegação de que foram alterados parâmetros para o cálculo de perdas relacionadas aos empréstimos. Ao todo, o ajuste fez com que as provisões aumentassem em U$ 242 milhões", observa o diretor da Contraf-CUT. "Ora, como isso é possível se a carteira de crédito não teve essa evolução e as taxas de inadimplência também se mantiveram estáveis?", questiona. Impactos no pagamento da PLR "Com esses resultados, além de dificultar a pauta de negociação em curso, compromete, e muito, o pagamento da PLR da convenção coletiva dos bancários, que sempre fica na regra básica, além de praticamente inviabilizar novamente o pagamento dos programas próprios de remuneração variável. É mais um balde de água fria, apesar de todo empenho e esforço no cumprimento dos objetivos do banco", aponta Miguel. Outras perguntas permanecem sem resposta até o momento. Quem formula esses programas de performance e define as metas? Quando faz isso, está em que mundo, que não dialoga com a realidade? O banco, apesar de trimestralmente revisitar o programa, tem feito quais ações para corrigir os rumos, ou não faz nada para acertar as coisas? "Parece que isso que sucessivamente vem ocorrendo e, apesar dos funcionários apresentarem resultados positivos, ao final dos semestres, quando da divulgação do lucro líquido, esses desaparecem e os bancários ficam no prejuízo quando o banco não apresenta o cumprimento da meta de lucro (PBT)", analisa o dirigente sindical. "Com a publicação do balanço no Brasil, vamos ter que estudar direitinho esses dados e cobrar muitas explicações da diretoria do banco", ressalta Miguel. CEO do HSBC ganha mais de R$ 60 mil por dia Enquanto isso, o CEO do HSBC ganha entre salários e bônus mais de R$ 60 mil por dia, o que representa R$ 22 milhões por ano, conforme reportagem da revista Época em março deste ano. O anúncio ocorreu poucos meses depois de uma multa recorde por lavagem de dinheiro de quase US$ 2 bilhões. O caso despertou a fúria do sindicato britânico. "Isso é um absurdo e tem de acabar", enfatiza Miguel. Multas bilionárias por lavagem de dinheiro Além disso, o HSBC continua pagando multas bilionárias por condenações de lavagem de dinheiro, como os U$ 2 bilhões nos EUA e México. Também acaba de ser denunciado pelo mesmo crime na Argentina. "Aí o banco diz que precisa demitir mais 10 mil funcionários em todo o mundo para cobrir os prejuízos advindos dos pagamentos dessas multas. Isso sai de onde? Do trabalho, suor, lágrimas e adoecimento dos bancários também do Brasil e isso é revoltante", conclui o dirigente da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT com Estadão e Valor Econômico

A primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Caixa Econômica Federal para debater a pauta específica de reivindicações acontecerá na próxima sexta-feira, dia 9, às 15h, em Brasília. Estarão em pauta temas como saúde e condições de trabalho.

A minuta com os pontos definidos durante o 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef), realizado entre os dias 17 e 19 de maio, em São Paulo, foi entregue à direção da empresa, na última terça-feira (30), em São Paulo, ao mesmo tempo em que foi protocolada a pauta geral de reivindicações dos bancários para a Fenaban.

A pauta específica dos empregados da Caixa possui itens relacionados à saúde do trabalhador, condições de trabalho, Funcef e aposentados, fim do assédio moral, Saúde Caixa, jornada de seis horas e isonomia, entre outros.

Campanha unificada

A negociação da pauta geral começa na próxima quinta-feira, dia 8, com a discussão das reivindicações de saúde, condições de trabalho e segurança bancária.

Também estão as prioridades da categoria o reajuste salarial de 11,93% (aumento real de 5% mais a inflação projetada do período), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21), PLR de três salários mais R$ 5.553,15, defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Em negociação realizada nesta sexta-feira (2) com o Santander, em São Paulo, federações e sindicatos repudiaram as milhares de demissões e o corte de 3.216 empregos nos últimos 12 meses, sendo 2.290 no primeiro semestre deste ano, conforme balanço divulgado na última terça-feira (30). Os dirigentes sindicais também cobraram respostas das várias pendências da última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT).

Rotatividade e redução de empregos

O corte de vagas não se justifica. O banco obteve lucro de R$ 2,929 bilhões no primeiro semestre. O fechamento de postos de trabalho está também na contramão da economia brasileira, que vem criando empregos todos os meses. Esse modelo de gestão, baseado na redução de custos, através da rotatividade e do corte de empregos, piorou ainda mais as condições de trabalho, sobrecarregando e adoecendo muitos colegas e prejudicando o atendimento aos clientes.

Não é à toa que o banco liderou pelo quinto mês consecutivo, em junho, o ranking de reclamações do Banco Central. O banco tem que parar de demitir. Já está cortando no osso.

Reestruturação

O banco trouxe alguns dados sobre a reestruturação que está em andamento, informando a nova organização da vice-presidência executiva de varejo, que envolve o alto escalão. Duas diretorias de rede foram extintas em São Paulo, assim como as de Santa Catarina e Paraná, com a redistribuição das agências. Houve também fechamento de regionais.

Além disso, conforme o balanço do primeiro semestre, o Santander extinguiu 12 agências e 19 PABs. Os representantes do banco disseram que 20 agências foram fusionadas no período, apontando que a reestruturação ainda não acabou.

Os dirigentes sindicais cobraram a manutenção dos coordenadores nas agências. Muitos foram demitidos e hoje as funções são assumidas pelos caixas, inclusive a guarda das chaves em várias unidades, o que é ilegal e expõe os colegas ao risco de sequestros.

É impossível uma agência trabalhar sem coordenador porque acaba acontecendo do caixa ter de fazer esse trabalho. Além de ser acúmulo de tarefa, caracteriza-se como desvio de função. Essas mudanças estão ligadas à série de demissões que o banco vem promovendo.

Os representantes do banco negaram que o cargo de coordenador está sendo extingo. Os dirigentes sindicais reivindicaram participação no processo de reestruturação para discutir o impacto para os trabalhadores.

Não adianta dizer que o foco é o cliente e o funcionário, enquanto o banco demite trabalhadores e os altos executivos ganham bônus milionários. Há uma distância entre o discurso e a prática.

Bolsas para estudo 

O banco informou que das 2.500 bolsas previstas no acordo aditivo à convenção coletiva foram concedidas 2.412, estando hoje 88 em aberto. No entanto, houve 298 pedidos não atendidos, muitos por falta de documentos, que ainda podem ser regularizados para completar as vagas pendentes.

Os dirigentes sindicais reivindicaram que as bolsas para primeira graduação sejam ampliadas para segunda graduação e pós, propondo que essa discussão ocorra já ao final deste ano, para que os avanços possam ser usufruídos pelos trabalhadores no primeiro semestre de 2014.

Caixas, estagiários e aprendizes 

Além do comunicado já entregue anteriormente aos dirigentes sindicais sobre as atividades de caixa, onde consta a não existência de metas individuais para venda de produtos, o banco apresentou cópia do manual de instrução sobre as tarefas de estagiários e aprendizes.

Clique aqui para ler o comunicado sobre as atividades de caixa.

"É vedado ao estagiário realizar venda de produtos comercializados na agência ou formalizar operações bancárias", afirma o manual. "Não é permitido ao jovem aprendiz ter metas comerciais", estabelece.

Solicitamos a afixação do comunicado sobre os caixas no quadro de avisos das agências, além de dar ciência por escrito aos trabalhadores, uma vez que muitos ainda não sabem da nova orientação do banco.

Retirada das ações judiciais contra entidades sindicais

Os dirigentes sindicais continuaram a discussão com o Santander sobre a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT e várias federações e sindicatos e a Afubesp. Novos debates serão realizados.

Não aceitamos a tentativa do banco de calar a voz dos trabalhadores. É preciso respeitar o direito de liberdade de expressão das entidades sindicais e valorizar o diálogo social e a mesa de negociação para buscar soluções.

Call Center

O Santander prometeu dar um retorno até o próximo dia 16 sobre a proposta de acordo coletivo já enviada pelo movimento sindical. Os representantes do banco reafirmaram o entendimento apresentado na reunião do CRT de que o funcionário terá direito ao intervalo de 20 minutos para lanche e 10 minutos para pausa dentro da jornada de trabalho, independente dos horários de ida ao banheiro sempre que for preciso.

Funcionários estrangeiros

Mais uma vez, o banco não apresentou números sobre o total de funcionários estrangeiros no Brasil, porém negou que haja substituição de brasileiros por trabalhadores de outros países. Queremos informações sobre os estrangeiros que trabalham aqui, bem como sobre os brasileiros que atuam em unidades do banco no exterior.

Terceirização nas homologações

Os dirigentes sindicais voltaram a cobrar o fim da utilização de terceirizados como prepostos nas homologações junto aos sindicatos. O banco ficou de analisar o problema. Se não tem funcionário do banco para ser preposto, a solução é parar de demitir.

Pendências

O Santander não trouxe respostas para várias pendências, como a redução de juros e isenção de tarifas para funcionários na ativa e aposentados e a concessão de uma folga no dia do aniversário. O banco também não apresentou data para a retomada do grupo de trabalho do SantanderPrevi.

Fonte: Contra-CUTcom Seeb São Paulo

Na segunda rodada de negociações específicas entre trabalhadores e o HSBC, realizada em 31 de julho em São Paulo, o banco inglês sinalizou com pequenos avanços econômicos, mas ainda tímidos para satisfazer as expectativas dos bancários. Nova rodada de negociação está marcada para o dia 20 de agosto.

Para Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do Banco, dois temas merecem destaque: “O HSBC, durante o encontro, ratificou a garantia de que não descontará de seus programas próprios de remuneração (PPR) os valores da PLR a serem conquistados na Campanha Nacional deste ano, no entanto se recusou a assinar documento que garanta esse acordo. Outra questão que teve destaque nas negociações foi o fim das metas para a área de atendimento (Caixas)”, pontuou.

Confira outros avanços nas negociações:

> Continuidade da bolsa educacional, aumentando de 1.100 para 1.300 bolsistas, com majoração dos valores para R$ 460,00 a partir de janeiro de 2014, que serão acrescidos dos percentuais da Campanha Nacional dos Bancários.

> O banco sinaliza com ajustes no atual modelo do fundo de previdência complementar. Na próxima rodada de negociação, no dia 20, o movimento sindical apresentará proposta para o fundo de pensão, visando a construção conjunta das melhorias no plano de previdência.

> Constituição imediata de uma comissão paritária de saúde e condições de trabalho.

> Manutenção das duas operadoras de planos de saúde e odontológico.

> Treinamento interno (treinet) somente durante a jornada de trabalho.

> Abono das folgas nas datas de aniversário e de tempo de casa.

Para a próxima reunião, em 20 de agosto, os trabalhadores esperam uma resposta positiva do banco nas questões pendentes, como a garantia de benefícios da NR 279 da ANS no plano de saúde, vale-cultura, atualização do CPK, extensão do parcelamento do adiantamento de férias em até dez parcelas, acesso ao sistema de aplicativo do RH para os funcionários afastados e licenciados, participação na discussão dos programas próprios de remuneração, além de garantia no emprego.

Em mais um avanço nas negociações que a Contraf-CUT, federações e sindicatos vem desenvolvendo com o Bradesco, foi superado na rodada de negociação realizada nesta quarta-feira 31, em São Paulo, o problema do público-alvo que participará do programa de reabilitação profissional. Ficou acertada, além disso, a realização de mais uma rodada de negociação sobre reabilitação profissional no mês de agosto, em dia ainda a ser definido entre as partes. Nessa próxima reunião, o Bradesco assumiu o compromisso de apresentar os fluxos de trabalho, bem como mecanismos de avaliação e de repasse de informação para os sindicatos. O movimento sindical, por sua vez, também apresentará na reunião de agosto seus mecanismos de avaliação e acompanhamento do programa de reabilitação. Conseguimos superar essa questão do público-alvo, que vinha travando o bom andamento das negociações, e a partir de agora teremos de nos aproximar de um programa de reabilitação mais bem definido e concreto. O programa de reabilitação profissional faz parte da Campanha de Valorização dos Funcionários e está na pauta de reivindicações dos bancários. O público-alvo do programa Na rodada de negociação desta quarta-feira 31, ficou acertado com o Bradesco que o público-alvo do programa de reabilitação são: > Os funcionários que tenham cessação do benefício pelo INSS, após o afastamento por uxílio-doença (B31), ou por auxílio-doença acidentário (B-91), por qualquer período, e que, no exame de retorno ao trabalho, tenham sido considerados inaptos para o exercício da função imediatamente anterior ao afastamento. > Que tenham sido encaminhados para retorno ao trabalho, pelo INSS, em decorrência de suspensão da aposentadoria por invalidez, e que no exame de retorno ao trabalho forem considerados inaptos para o exercício da função exercida imediatamente anterior ao afastamento. > Tenham sido licenciados pelo INSS, independentemente do tempo de afastamento, por auxílio-doença (B-31) ou auxílio-doença acidentário (B-91), e encaminhados pelo INSS para reabilitação profissional. > Tenham realizado exame de retorno ao trabalho e considerados aptos, mas por não terem parecer favorável do médico assistente desejam agendar novo benefício previdenciário por se considerarem inaptos para o trabalho. Fonte: Contraf-CUT

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