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Terminam nesta segunda-feira, dia 18, as eleições para o Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal. O Sindicato apoia a chapa 130, formada por Fernando Neiva para titular e Maria Rita Serrano para suplente.

A participação dos trabalhadores na administração da Caixa é uma conquista histórica dos empregados. O voto é secreto, facultativo e é feito por meio eletrônico. Todos os empregados ativos poderão votar. Não deixe de votar. Hoje é o último dia.

Será a primeira eleição para esse cargo e eleger um empregado do banco comprometido com as demandas dos trabalhadores e com a defesa do papel social da Caixa é fundamental para tornar as ações do movimento sindical e associativos mais eficazes, para democratizar as relações com a direção do banco.

Por isso, a diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC apoia a chapa 130 composta pela diretora do Sindicato, Rita Serrano e Fernando Neiva, do sindicato de Belo Horizonte.

São mais de 130 chapas inscritas. Todos os empregados ativos poderão votar e a votação será pela rede Caixa. A Chapa 130 conta com o apoio da maioria dos sindicatos e Apcefs do país.

Fernando Neiva

Fernando Neiva é economista com extensão em Agenda das Políticas Públicas: Tendências Contemporâneas e pós-graduação em Políticas Públicas, Estratégia de Gestão. Atualmente, cursa Direito.

Ele ingressou na Caixa em 1989 e integrou as diretorias do Sindicato dos Bancários de BH e Região a partir de 1996, tendo sido presidente entre 1999 e 2008. Atualmente, é diretor do Departamento Jurídico da entidade. Foi também membro do Conselho Fiscal da APCEF/MG, diretor da Fenae e da CUT Nacional.

Rita Serrano

Maria Rita Serrano é mestre em Administração, em História e em Estudos Sociais. É empregada da Caixa desde 1989. Foi vice-prefeita de Rio Grande da Serra (SP) e respondeu durante o mandato pela Secretaria de Cidadania do município. É autora do livro O desenvolvimento socioeconômico de Rio Grande da Serra.

Ela foi secretária de Finanças da Fetec/SP, integrou por duas gestões o Comitê de Investimento da Funcef e participou da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) entre 2003 e 2009. Presidiu o Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012. É diretora do Sindicato e da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC.

O Santander divulgou na última terça-feira (5) mensagem aos funcionários anunciando reajuste médio de 28,5% nos planos de assistência médica da Bradesco Saúde, bem como novas regras que entraram em vigor no mesmo dia, sem qualquer negociação prévia com as entidades sindicais. As mudanças valem também para os vinculados aos planos da Unimed. Só não se aplicam à Cabesp.

"Mais uma vez, o banco espanhol tratou com enorme descaso o movimento sindical, a exemplo das demissões que não pararam nem mesmo durante a greve e de outras tantas mudanças implantadas sem diálogo, como a migração do plano de previdência complementar do antigo HolandaPrevi que reduziu a contribuição do Santander aos participantes", critica o funcionário do banco e secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Como ficam as mensalidades 

Os valores dos planos médicos, segundo o banco, serão reajustados com base na variação dos custos médicos e hospitalares. No caso dos assistidos pelo Bradesco Saúde a contribuição individual mensal de cada funcionário ou estagiário, de acordo com a elegibilidade pelo nível, será de:

- Plano Bronze: de R$ 10,88 para R$ 13,97 - Plano Prata: de R$ 38,07 para R$ 49,05 - Plano Ouro: de R$ 54,39 para R$ 69,87 - Plano Platina: de R$ 130,52 para R$ 167,68 - Plano Diamante: de R$ 217,54 para R$ 279,61

Tarifaço nos aposentados 

Além de aumentos bem acima da inflação dos últimos dois anos, as alterações unilaterais trazem impactos no perfil dos custos dos planos.

O banco alega que implantou a nova regra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de cobrança de mensalidade do plano médico por faixa etária.

No caso dos funcionários na ativa, a nova regra não muda a forma de cobrança. Já os funcionários demitidos ou aposentados que atendam às condições da lei nº 9656/98 e que optem por permanecer no plano médico deverão assumir o pagamento integral do respectivo custo, elevando assustadoramente as contribuições.

"O que se observa é todo um esforço no sentido de disfarçar um aumento brutal no custo da assistência médica dos aposentados e demitidos, com o claro objetivo de inviabilizar a permanência dos mesmos na apólice, já que poucos terão condições financeiras de suportar o cavalar aumento imposto para essa população", denuncia o funcionário do banco e diretor do sindicato dos Bancários do ABC, Orlando Puccetti Júnior.

O banco abandonou a antiga prática de estipular o valor de participação do funcionário em função dos níveis hierárquicos, prática que era adotada pelo ABN, e passou a estipular valores em função da faixa etária. "Trata-se de alterações que irão atingir duramente os aposentados e tornar proibitiva a migração daqueles que irão se aposentar no futuro", alerta Orlando.

Upgrade e downgrade dos planos

O banco também comunicou que até o dia 20 de dezembro é possível solicitar a alteração do plano fazendo upgrade ou downgrade da categoria atual, sem carência.

Para tanto, o funcionário deve conhecer os critérios de elegibilidade e regras para inclusão de dependentes. Para realizar as alterações, basta acessar Intranet > As Pessoas > Portal RH > Benefícios > Meus Benefícios > Assistência Médica > Atualize seu plano, dependente e agregado.

Caso nenhuma alteração seja solicitada, o benefício permanece inalterado.

Comitê de Relações Trabalhistas

As mudanças unilaterais nos planos de assistência médica estarão na pauta da reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, que ocorre na próxima terça-feira (19), às 14h, em São Paulo.

"Vamos cobrar respeito, diálogo, participação e transparência em todos os assuntos que envolvem os empregos e direitos dos funcionários e aposentados do Santander", ressalta Ademir.

Fonte: Contraf-CUT

Já tem algum tempo, por iniciativa do banco, foi instituido o benefício denominado de "day off", dia de folga, para os funcionários que estivessem aniversariando. O banco orientou que as regionais administrassem o benefício de acordo com a sua conveniência - não colocando, contudo,  à guisa de instrução.

Embora não  fruto de acordo, o Sindicato apoiou a iniciativa -  que veio dar,  mesmo que pequena, mais  qualidade de vida ao já tão sofrido trabalhador bancário.

Pelo que apurou o Sindicato, as regionais se prepararam e, de algum modo, vêm concedendo o benefício para os funcionários aniversariantes. A exceção é  São Bernardo. O que não é surpresa.

Essa regional além de demitir em plena greve, deslocar funcionários para trabalhar em São Paulo (deixando as agências "pegando fogo"), cobrar metas para caixa, perseguir gente adoecida e demitir, assediar à larga, coloca,  desta vez, mais um tijolo no seu castelo de maldades ao não conceder sequer um único dia de folga numa data tão especial para seus trabalhadores. Na cartilha da regional São Bernardo o lema é "no day off". Era, veja abaixo.

Acordo Coletivo põe fim à negação do benefício no Santander

Os bancários, após a vitoriosa greve que durou 23 dias, tiveram uma conquista no Acordo este ano que veio por fim a esse impedimento de usufruir do benefício. O "Folga Assiduidade", instituido no Acordo sob a cláusula 24a., obriga os bancos a conceder um dia de ausência remunerada desde que o beneficiário não tenha tido falta injustificada entre 01/09/2012    a 31/08/2013. Portanto terá de ser cumprido - livra, assim,  o funcionário de ficar à mercê do autoritarismo de algum superior qualquer.

O Sindicato reitera que é importante o bancário denunciar pelos  canais disponiveis quaisquer descumprimentos do Acordo. Somente assim os diretores tomam conhecimento para resolver o problema.

Os bancários se reúnem nesta sexta-feira (8), às 10h, com o Santander, em São Paulo, para cobrar o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, bem como reivindicar mais contratações para melhorar as condições de trabalho. A reunião foi agendada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Apesar do lucro líquido de R$ 4,3 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, o banco espanhol extinguiu 3.414 empregos no mesmo período, o que é injustificável para a Contraf-CUT. Apenas no terceiro trimestre, a instituição lucrou R$ 1,4 bilhão, mas fechou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que fechou setembro em 50.578.

Esse corte de 3.414 empregos, somados com as 975 vagas extintas em dezembro do ano passado, por ocasião das demissões em massa, totaliza 4.389 postos de trabalho a menos nos últimos dez meses, chegando bem perto do boato que circulou na véspera do Natal de que o Santander cortaria 5 mil empregos. E boatos com novos cortes rondam as unidades do banco, tirando o sono dos funcionários neste final de ano.

Segundo estudo do Dieese, o retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 11,1, que é um resultado altamente positivo. As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias alcançaram R$ 7,828 bilhões, com alta de 9,3% em relação aos nove primeiros meses de 2012. Somente com essa receita, o Santander cobre 148% do total de despesas de pessoal do banco (inclusive PLR). No mesmo período do ano passado, a cobertura foi de 131%. As despesas de pessoal, no período, tiveram queda de 2,8%, fruto do corte de empregos no período.

Enquanto milhares de trabalhadores e trabalhadoras perdem seus empregos, altos executivos ganham milhões de reais por ano. Segundo levantamento do Dieese, cada diretor do Santander embolsou em média R$ 5,62 milhões por ano em 2012, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. Para ganhar a remuneração mensal desse executivo, o caixa do banco tem que trabalhar 10 anos. 

Santander quer cortar mais

Essa realidade vai piorar ainda mais diante do anúncio de "melhorar a eficiência dos custos" feito pelo presidente global do Santander, Javier Marín, durante teleconferência ocorrida no dia 24 de outubro para apresentar o balanço dos primeiros nove meses do ano. "O acordo coletivo deu um aumento de 8% no Brasil", disse ele indignando e revoltando os bancários.

O programa do Santander prevê uma redução de custos de 1 bilhão de euros até 2016 em todo mundo. O Brasil deve responder por 40% dos cortes, a maior parte desse valor. Isso significa que o banco quer reduzir as despesas da filial brasileira em cerca de 400 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) até 2016. O objetivo do banco é cortar e "fazer o mesmo com menos". Pode?

O resultado no Brasil representou 24% do lucro mundial do Santander até setembro. Na Espanha, mesmo em crise financeira, onde o banco obteve 7% do resultado, não ocorre essa sangria de empregos. 

Luta pelo emprego

O emprego foi também o tema principal da reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, realizada nesta quinta-feira (7), na sede da Contraf-CUT, na capital paulista, com a participação de mais de 60 dirigentes de sindicatos e federações de todo país.

Os representantes sindicais denunciaram a crueldade das demissões que não param, a carência de pessoal, a sobrecarga de trabalho, a cobrança de metas abusivas, o assédio moral, o adoecimento de funcionários e o fechamento de agências. 

Funcionários da Scor, terceirizada contratada pelo Santander, estão sendo pressionados a pedir demissão com a promessa de contratação pela Service Bank, em São Paulo. O banco rompeu o contrato com a Scor.

Após debates, foi reafirmada a luta pelo emprego e a necessidade de continuar exigindo a presença de funcionários do banco como prepostos nas homologações junto aos sindicatos, ao invés de terceirizados para reduzir custos e ampliar a precarização do trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Parcela adicional será de R$ 520,20

O HSBC anunciou que o pagamento da PLR será feito no dia 28 de outubro, conforme regra da Fenaban (regra básica de 54% do salário reajustado mais valor fixo de R$ 1.016,40, limitado em R$ 5.452,49 ou a 12,8% do lucro no primeiro semestre de 2013; e parcela adicional linear de 2,2% do lucro no primeiro semestre de 2013, limitado a R$ 1.694,00), porém com um redutor de 9,67%. O valor da parcela adicional será de R$ 520,20.

Já as diferenças salariais referentes ao reajuste de 8% dos meses de setembro e outubro serão pagas já na próxima folha de pagamento, a ser creditada no dia 25. Já as diferenças referentes ao vale-refeição e vale-alimentação, assim como a 13ª cesta-alimentação, serão pagas no dia 30 de outubro.

“Mais uma vez o banco HSBC demonstra não valorizar os funcionários que têm dado o sangue para atingir os resultados no Brasil, cobranças diárias de metas e resultados, pressão pelo cumprimento dos objetivos e o retorno que a empresa dá é a redução na PLR”, disse Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco. “Esse cenário só pode mudar com a mobilização de cada trabalhador. A pergunta que fica é: produzir pra quê, se eu já sei que o banco não vai cumprir com o pagamento”, complementa.

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